Israel revelou, nesta terça-feira (25), as primeiras imagens de um novo satélite espião, especialmente com fotografias de grande precisão da cidade de Palmira, na Síria, país vizinho que costuma ser alvo de bombardeios israelenses
Israel revelou, nesta terça-feira (25), as primeiras imagens de um novo satélite espião, especialmente com fotografias de grande precisão da cidade de Palmira, na Síria, país vizinho que costuma ser alvo de bombardeios israelenses.
As imagens, tiradas do espaço, mostram a antiga cidade de Palmira, no centro da Síria, com seu teatro romano. Alguns monumentos do local foram destruídos pelo grupo jihadista Estado Islâmico antes que as forças sírias pró-governo recuperassem a cidade em 2016.
Essas novas imagens são as primeiras feitas pelo satélite israelense com reconhecimento Ofek-16, lançado em julho e testado atualmente para determinar "seu nível de rendimento", segundo o Ministério da Defesa.
As autoridades israelenses escolheram a Síria para suas primeiras imagens, país vizinho aliado do Irã, principal inimigo de Israel.
Desde o início da guerra na Síria em 2011, Israel lança vários bombardeios neste país, especialmente contra elementos do Hezbollah libanês e das forças iranianas que apoiam o presidente sírio, Bashar al-Assad.
Nos últimos meses, bombardeios aéreos atribuídos, ou reivindicados, por Israel se multiplicaram contra instalações do Exército sírio e das forças pró-iranianas.
"Israel sabe como se defender de seus inimigos próximos e afastados", declarou em um comunicado o ministro israelense da Defesa, Benny Gantz, que comentou as imagens reveladas pelo satélite.
Esses "meios tecnológicos" desenvolvidos pelo governo e pela indústria militar são primordiais para a "manutenção da segurança de Israel", afirmou Gantz, destacando que "centenas de milhões" de séquel (4 séquels = 1 euro, ou 1,17 dólar) foram investidos nessas câmeras espaciais.
Além da Síria, este satélite pode tentar vigiar as atividades nucleares iranianas, já que Israel acusa o Irã de querer se retirar de seu programa civil para desenvolver a arma atômica, o que Teerã nega.
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