O jornal britânico The Guardian anunciou nesta quarta-feira (15) sua intenção de cortar 180 empregos, 70 deles de jornalistas, devido ao "choque econômico" provocado pela pandemia de coronavírus
O jornal britânico The Guardian anunciou nesta quarta-feira (15) sua intenção de cortar 180 empregos, 70 deles de jornalistas, devido ao "choque econômico" provocado pela pandemia de coronavírus.
A reestruturação pode afetar 110 postos dos serviços comerciais, publicitários e de marketing e 70 na redação, informou o jornal em seu site.
De acordo com a editora-chefe, Katharine Viner, e a diretora-geral da empresa editora Guardian Media Group, Annette Thomas, a pandemia provoca "perspectivas financeiras insustentáveis" que devem se traduzir em um faturamento de 25 milhões de libras (31,5 milhões de dólares) este ano.
A pandemia levou à queda das vendas físicas e da receita de publicidade de inúmeros meios britânicos.
Em 7 de julho, o grupo de imprensa Reach, proprietário dos tablóides Daily Mirror e Daily Express, anunciou o corte de 12% de seus funcionários, cerca de 550 postos de trabalho.
Ao contrário de seus concorrentes, o The Guardian manteve a gratuidade de seu site na internet.
"Apesar da pressão do coronavírus em nossa empresa, nosso modelo único de relação com os leitores demonstrou sua eficácia", afirmaram Viner e Thomas, garantindo que será mantido.
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