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LaLiga reduz limites salariais do Real Madrid e Barcelona

Os efeitos da pandemia de covid-19 levou a LaLiga, entidade que gere a primeira e segunda divisões do futebol espanhol, a reduzir nesta temporada (2020-2021) o limite de gastos dos clubes com salários, segundo informações divulgadas nesta terça-feira

AFP
17/11/2020 às 19:07.
Atualizado em 24/03/2022 às 01:33

Os efeitos da pandemia de covid-19 levou a LaLiga, entidade que gere a primeira e segunda divisões do futebol espanhol, a reduzir nesta temporada (2020-2021) o limite de gastos dos clubes com salários, segundo informações divulgadas nesta terça-feira.

A partir desta medida, o Barcelona vai poder usar em sua folha salarial até 382,78 milhões de euros (454,7 milhões de dólares), bem abaixo do limite de 671,4 milhões de euros (797,4 milhões de dólares) da temporada anterior, na qual time catalão gastou 532,4 milhões de euros (632,1 milhões de dólares).

Como o Barça, o Real Madrid também teve uma redução em seu teto salarial (que engloba os pagamentos a treinadores e jogadores profissionais e juvenis), passando de 641 milhões de euros (761 milhões de dólares) na temporada 2019/2020 para 468,5 milhões de euros (556 milhões de dólares).

O teto salarial, calculado com base em diversas variáveis, é um indicador utilizado pela LaLiga para contribuir para o controle econômico dos 42 clubes da primeira e segunda divisões, que tiveram seus limites reduzidos.

A pandemia do coronavírus afetou drasticamente as finanças dos clubes, que tiveram que fechar lojas e museus, além de jogar em estádios sem a presença de torcedores.

"Neste momento, para encerrar a atural temporada, falta ao futebol espanhol 490 milhões de euros, para pagar as despesas dos clubes", disse o presidente da LaLiga, Javier Tebas, no sábado, em um fórum organizado pelo jornal Marca.

"Se o público não puder voltar aos estádios até o final da temporada, esse montante será de 707 milhões (839,8 milhões de dólares)", acrescentou Tebas nesta terça-feira, lembrando que "quanto maior o clube, mais isso o afeta".

"No momento, há cerca de 600 milhões (712 milhões de dólares) a menos para gastar", acrescentou Tebas, insistindo que "há clubes que precisam reduzir a folha salarial ou vender jogadores".

Nesse sentido, o Barcelona está em negociações com seus jogadores para reduzir salários, enquanto a imprensa especula que o Real Madrid também solicitará um corte de salários de seu elenco.

gr/pve/psr/lca

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