INTERNACIONAL

Legisladora democrata testa positivo para covid-19 após invasão do Capitólio

Uma integrante democrata da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos relatou nesta segunda-feira (11) que testou positivo para a covid-19 depois de se refugiar durante o violento ataque ao Capitólio, no qual vários outros congressistas se recusaram a usar máscaras

AFP
11/01/2021 às 18:55.
Atualizado em 23/03/2022 às 22:54

Uma integrante democrata da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos relatou nesta segunda-feira (11) que testou positivo para a covid-19 depois de se refugiar durante o violento ataque ao Capitólio, no qual vários outros congressistas se recusaram a usar máscaras.

"Recebi um resultado positivo no teste para covid-19 e estou descansando em casa no momento", disse a representante Bonnie Watson Coleman, de Nova Jersey, em um comunicado.

"Enquanto sinto sintomas leves, semelhantes aos de um resfriado, sigo de bom humor e continuarei trabalhando em nome de meus constituintes", afirmou Coleman, de 75 anos.

O gabinete de Coleman disse acreditar que "ela foi exposta durante o isolamento de proteção no edifício do Capitólio dos EUA como resultado dos distúrbios" provocados por apoiadores do presidente em fim de mandato, o republicano Donald Trump.

"Conforme relatado por vários veículos de comunicação, vários membros dentro do complexo ignoraram as instruções para usar máscaras", afirmou.

Diversos legisladores republicanos conservadores foram vistos em imagens publicadas na internet se recusando a usar máscaras enquanto se refugiavam dos invasores em uma sala do Comitê.

Quando questionado nesta segunda sobre o comportamento, o presidente eleito Joe Biden, que assumirá o cargo em 20 de janeiro, disse: "Acho que é irresponsável".

Os Estados Unidos são o país mais afetado no mundo pelo coronavírus, com mais de 374.500 mortos desde o início do ano passado.

O caos ocorreu na quarta-feira, quando a sede do Congresso dos Estados Unidos, o Capitólio, foi invadida por milhares de partidários de Trump que sobrepujaram a segurança policial após apelo de seu líder para protestar contra a certificação da vitória de Biden nas eleições de novembro, resultado que consideraram "fraudulento". Cinco pessoas morreram.

cl/wat/llu/mps/ic/mvv

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