Uma juíza de garantias determinou a prisão preventiva do líder opositor do Paraguai Efraín Alegre, ex-adversário do atual presidente Mario Abdo Benítez nas eleições gerais de 2018, informaram fontes judiciais nesta quinta-feira (28)
Uma juíza de garantias determinou a prisão preventiva do líder opositor do Paraguai Efraín Alegre, ex-adversário do atual presidente Mario Abdo Benítez nas eleições gerais de 2018, informaram fontes judiciais nesta quinta-feira (28).
Alegre foi acusado de corrupção na prestação de contas do seu partido naquele pleito. A juíza de garantias Cinthia Lovera determinou seu envio ao presídio Tacumbú, o principal do país, situado a 15 quarteirões do centro da capital.
"A prisão será nossa trincheira", disse Alegre em uma mensagem a seus apoiadores em um palanque improvisado em frente à sede do Partido Liberal, o principal da oposição, do qual é presidente, antes de se dirigir à penitenciária.
O dirigente, derrotado por menos de 4% as eleições de 2018, acusou o ex-presidente Horacio Cartes (2013-2018) e o atual chefe de Estado, Mario Abdo, de terem articulado sua prisão para tentar marginalizá-lo.
A juíza Lovera argumentou que Alegre se negou sistematicamente a oferecer uma caução na quantia de aproximadamente 22.000 dólares para evitar sua prisão preventiva.
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