O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a titular da Comissão Europeia, Ursula Von del Layen, se reuniram nesta segunda-feira (7) por videoconferência com os líderes da Alemanha, Angela Merkel, e da França, Emmanuel Macron, para um debate que incluiu as negociações pós-Brexit com o Reino Unido
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a titular da Comissão Europeia, Ursula Von del Layen, se reuniram nesta segunda-feira (7) por videoconferência com os líderes da Alemanha, Angela Merkel, e da França, Emmanuel Macron, para um debate que incluiu as negociações pós-Brexit com o Reino Unido.
Ao ser consultado se a discussão dos dirigentes se concentraria nas estagnadas negociações pós-Brexit, uma fonte europeia disse que a questão estava na agenda.
Imagens sem som, divulgadas pelo Conselho Europeu, mostraram os quatro dirigentes conversando.
Michel, Von der Leyen, Merkel e Macron também têm previsto conversar sobre a agenda da Cúpula da UE, nesta quinta e sexta, que tem vários temas controversos previstos.
Negociadores britânicos e europeus iniciaram na tarde de domingo, em Bruxelas, um esforço de última hora para tentar fechar um acordo sobre a relação entre Londres e o continente a partir do ano que vem.
Von der Leyen tinha na agenda esta segunda-feira um diálogo com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, para discutir as negociações, que nos últimos dois meses não saíram do ponto morto.
O Reino Unido deixou formalmente a UE este ano, embora as partes tenham acordado um período de transição, que vence em 31 de dezembro, quando Londres sairá por completo do mercado único e do bloco alfandegário.
Por isso, as partes tentavam alcançar antes de 31 de dezembro um acordo que defina como vão funcionar as relações a partir de 1º de janeiro de 2021, já que o entendimento ainda teria que ser ratificado pelas partes.
Sem acordo, os intercâmbios entre Londres e Bruxelas serão regidas pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), o que supõe a introdução de cotas e tarifas alfandegárias, um quadro que pode deteriorar ainda mais economias já fragilizadas pela pandemia do novo coronavírus.
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