INTERNACIONAL

Líderes mundiais buscam respostas concretas à pandemia, que afeta mais de 1,5 milhão de pessoas

Os líderes mundiais tentam, nesta quinta-feira (9), diminuir suas diferenças para fornecer respostas concretas à pandemia de coronavírus, que já infectou mais de 1,5 milhão de pessoas em todo o mundo e avança rapidamente nos Estados Unidos

AFP
09/04/2020 às 09:40.
Atualizado em 31/03/2022 às 04:09

Os líderes mundiais tentam, nesta quinta-feira (9), diminuir suas diferenças para fornecer respostas concretas à pandemia de coronavírus, que já infectou mais de 1,5 milhão de pessoas em todo o mundo e avança rapidamente nos Estados Unidos.

Os ministros das Finanças europeus tentarão esta tarde aproximar suas posições e obter uma resposta econômica comum à crise da saúde, após uma primeira reunião que terminou em fracasso.

Os países do norte, especialmente Holanda e Alemanha, e do sul se enfrentam sobre uma possível mutualização da dívida.

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, pediu que os 27 negociem "lado a lado" para responder à crise com medidas orçamentárias.

Na esfera diplomática, o Conselho de Segurança da ONU tentará esquecer suas divisões, especialmente no que se refere às relações sino-americanas, em uma videoconferência a portas fechadas dedicada à COVID-19, a primeira desde o início da pandemia.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, enfatizou que é "o momento da união", e não de críticas, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, censurou a administração da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Outra reunião importante nesta quinta-feira é a de membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados, liderados pela Rússia, que enfrentam importantes quedas no preço do petróleo devido à pandemia e à redução brutal da demanda.

Segundo o ministro do Petróleo do Kuwait, Khaled al-Fadhel, o objetivo é "restaurar o equilíbrio do mercado e evitar novas quedas de preços", e é por isso que planejam reduzir a produção entre 10 e 15 milhões de barris por dia.

Enquanto isso, a pandemia não dá trégua e o patógeno continua a se espalhar.

Do total de 1,5 milhão de infectados, quase 89 mil morreram, segundo uma contagem da AFP estabelecida nesta quinta-feira com base em fontes oficiais.

Os Estados Unidos (432.132 casos e 14.817 mortes) são o país com mais infecções e onde a doença progride mais rapidamente.

Em Nova York, o epicentro do surto nos EUA, um recorde de 779 mortes foram registradas em 24 horas, mas o governador Andrew Cuomo disse que a curva epidêmica parece estar se achatando.

"Com sorte vamos para a última etapa, para a luz no fim do túnel", disse o presidente Donald Trump.

Na Europa, Itália e Espanha continuam liderando a lista dos países mais atingidos pela tragédia.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Gazeta de Piracicaba© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por