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Macron requisita estoques de máscaras contra coronavírus na França

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta terça-feira que o Estado requisitará "todos os estoques e a produção de máscaras de proteção" para distribuir ao pessoal de saúde e às pessoas infectadas com o coronavírus

AFP
03/03/2020 às 13:19.
Atualizado em 07/04/2022 às 09:07

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta terça-feira que o Estado requisitará "todos os estoques e a produção de máscaras de proteção" para distribuir ao pessoal de saúde e às pessoas infectadas com o coronavírus.

Esta medida "visa tranquilizar a população, demonstrando que o Estado assume todas as suas responsabilidades em termos de gestão de crise", na perspectiva de "um aumento previsível da crise", explicou um membro do gabinete do presidente.

As reservas estratégicas de máscaras de proteção são estimadas em 160 milhões, 10% das quais foram disponibilizadas.

Dez milhões de máscaras para profissionais da saúde foram liberadas e distribuídas em todas as farmácias da França, anunciou nesta terça-feira o ministro da Saúde, Olivier Véran.

Segundo ele, de 15 a 20 milhões de máscaras adicionais chegarão "conforme as necessidades".

A França registrou mais de 200 casos de COVID-19 e quatro mortes.

Diante da inevitável propagação da epidemia, Macron fez o anúncio da medida no ITTER.

"Nesta terça-feira, 3 de março de 2020, ao meio-dia, 13 novos casos foram confirmados, totalizando 204 em toda a França. Entre esses novos casos, outra morte foi anunciada esta manhã em Morbihan (Bretanha, noroeste): um homem de 92 anos", informou o ministério da Saúde em comunicado.

A França se tornou um dos principais focos do coronavírus na Europa, junto com a Itália e a Alemanha. A situação se acelerou na última semana, depois do registro dos primeiros 12 casos há sete dias.

No fim de semana o governo anunciou o reforço das medidas de prevenção para evitar uma disseminação mais ampla.

Cerca de 100 escolas e faculdades foram fechadas, uma medida que afeta quase 45.000 estudantes.

Além disso, foram proibidos eventos de mais de 5.000 pessoas em "ambientes fechados", como o Salão do Livro ou a Exposição Mundial de Turismo de Paris.

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