O total de mortes pelo novo coronavírus no estado de Nova York chegou a 10.056, sendo 671 delas, nas últimas 24 horas
O total de mortes pelo novo coronavírus no estado de Nova York chegou a 10.056, sendo 671 delas, nas últimas 24 horas.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira (13) pelo governador Andrew Cuomo, que destacou, no entanto, "que o pior já passou".
"O pior já passou, se continuarmos sendo inteligentes e respeitando as medidas de confinamento", alertou.
"Mas se agirmos com ignorância, veremos os números crescerem no futuro."
Cuomo também disse que a disseminação do vírus diminuiu em Nova York.
O último relatório apresentou o menor número de mortes desde 5 de abril. O pico foi registrado na quinta-feira, com 799 mortes em 24 horas.
O estado, e também a cidade de Nova York, registraram mais mortes por coronavírus do que a maioria dos países do mundo, com exceção da Itália, Espanha, França, Reino Unido e os próprios Estados Unidos.
Mas o número líquido de hospitalizações (a diferença entre internações e altas) está caindo. Nas últimas 24 horas, chegou a 118 contra mais de 1.000 em 3 de abril.
"Estamos no caminho de controlar a disseminação", disse o governador.
"Acho que agora podemos começar a percorrer o caminho da normalidade" e "planejar a retomada de algumas atividades", acrescentou.
Cuomo também se reuniu por videoconferência nesta segunda-feira com seus colegas de Nova Jersey, Connecticut, Rhode Island, Pensilvânia e Delaware.
Os governantes anunciaram a formação de um grupo de trabalho para elaborar um plano de retomada.
O presidente Donald Trump tuitou anteriormente que qualquer decisão para pôr fim às paralisações seria dele, apesar de terem sido os governadores os primeiros a ordenarem os bloqueios.
O sistema federado de governo nos Estados Unidos delega poderes aos governadores dos 50 estados, mas o presidente pode usar seus poderes para supervisionar uma estratégia nacional coordenada.
Cuomo disse que 18 governantes, três de cada um dos seis estados da costa leste, começarão imediatamente a trabalhar em uma proposta "coordenada" para reabrir empresas e escolas.
Em sua coletiva anterior, ele esclareceu: "Não será como apertar um botão e todo mundo sai de casa ... e abraça os outros".