Um total de 940 marinheiros apresentaram resultado positivo para a COVID-19 no porta-aviões Charles de Gaulle e no grupo aeronaval que o acompanha, de um total de 2
Um total de 940 marinheiros apresentaram resultado positivo para a COVID-19 no porta-aviões Charles de Gaulle e no grupo aeronaval que o acompanha, de um total de 2.300 pessoas, informou nesta sexta-feira a diretora do Serviço de Saúde do Exército (SSA).
Segundo a Dra. Marilyne Gygax Généro, que compareceu à Comissão das Relações Exteriores, Defesa e Forças Armadas no Senado, todos os membros da tripulação foram submetidos a testes de diagnóstico.
Os dados anteriores relataram 668 casos positivos.
"Somos e seremos transparentes", disse a diretora, citada em comunicado da comissão. "O contágio no porta-aviões é um evento absolutamente importante (...) Sem dúvida, haverá consequências a serem tiradas no final desta crise".
O presidente da comissão, Christian Cambon, disse que pedirá à ministra da Defesa, Florence Parly, testes de diagnóstico sistemáticos nas forças armadas antes de qualquer operação.
"Não é lógico que os militares não passem por testes antes de iniciarem uma missão, por sua segurança, mas também pela eficácia da operação", afirmou.
Segundo o comunicado, a diretora reconheceu que atualmente é impossível diagnosticar todas as unidades militares, nem a generalização de máscaras. "O SSA responde na altura de seus meios, que não foram projetados para responder a uma situação nacional de saúde pública", acrescentou.
No porta-aviões, 500 marinheiros apresentaram sintomas, 20 estão hospitalizados, um deles em estado grave. Os marinheiros que deram negativo foram colocados em quarentena em um complexo militar.
O porta-aviões nuclear chegou ao porto de Toulon (sul) no domingo, duas semanas antes do previsto.
A origem dos contágios é um enigma. A tripulação, em missão há três meses, não esteve em contato com o exterior desde uma escala em Brest (oeste), de 13 a 16 de março.
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