INTERNACIONAL

Medo e restrições aumentam na Europa e os contágios diminuem nos EUA

França e Alemanha aumentam suas restrições a partir deste final de semana para se protegerem das novas variantes do coronavírus, na expectativa de uma aceleração da vacinação, lenta e cheia de obstáculos, enquanto nos Estados Unidos as infecções e hospitalizações caem

AFP
30/01/2021 às 10:55.
Atualizado em 23/03/2022 às 19:24

França e Alemanha aumentam suas restrições a partir deste final de semana para se protegerem das novas variantes do coronavírus, na expectativa de uma aceleração da vacinação, lenta e cheia de obstáculos, enquanto nos Estados Unidos as infecções e hospitalizações caem.

A partir deste sábado, a Alemanha proíbe a entrada em seu território de pessoas de cinco países (Reino Unido, Irlanda, Portugal, Brasil e África do Sul) afetados pelas diferentes variantes da covid-19.

E a França fechará suas fronteiras com países de fora da União Europeia (UE) a partir de domingo e aplicará outras restrições, no que parece ser a última oportunidade antes de impor um confinamento.

A Europa, com mais de 731.000 vítimas fatais, é a região do mundo que soma mais mortes pelo vírus, e a maioria de seus países estão reforçando suas medidas para conter a propagação das variantes detectadas no Reino Unido, África do Sul e Brasil.

Do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, parece que a disseminação da doença está controlada e o número de novas infecções e internações hospitalares vem diminuindo há duas semanas.

Segundo os especialistas, isto deve-se ao respeito pelos gestos de barreira e também ao fato de o efeito negativo das festas de final de ano e das suas reuniões familiares estar ficando para trás.

O país, o mais atingido pela pandemia - com mais de 436.800 mortes -, continua registrando mais de 3.000 mortes por dia, mas as curvas epidemiológicas mostram que a situação está melhorando.

"O período de viagens que beneficiou a disseminação do vírus está quase no fim", comentou à AFP Amesh Adalja, do centro Johns Hopkins.

Por sua vez, a UE autorizou na sexta-feira a vacina da AstraZeneca, tornando-se a terceira que pode ser distribuída depois das da Pfizer/BioNTech e Moderna.

A aprovação da vacina veio em meio a uma polêmica com o laboratório britânico, que havia anunciado sua impossibilidade de entregar mais de "um quarto" das doses inicialmente planejadas para os países do bloco.

Com as esperanças depositadas nas campanhas de vacinação para combater a pandemia o mais rápido possível, nenhum governo quer ficar para trás.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi direta com a AstraZeneca: "Espero que a empresa entregue 400 milhões de doses conforme combinado", disse no Twitter.

O diretor executivo da empresa britânica declarou, por sua vez, que "uma primeira entrega de cerca de três milhões de doses deve ser enviada nos próximos dias".

Essa vacina, desenvolvida com a Universidade de Oxford, é mais barata e mais fácil de transportar do que as da Pfizer/BioNTech e Moderna.

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