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Meteorologistas preveem temporada de furacões no Atlântico mais ativa do que a média

A temporada de furacões no Atlântico, que vai de 1º de junho a 30 de novembro, será mais ativa do que a média este ano, com de três a seis furacões de categoria 3 ou mais, anunciaram nesta quinta-feira meteorologistas americanos

AFP
21/05/2020 às 16:04.
Atualizado em 27/03/2022 às 22:46

A temporada de furacões no Atlântico, que vai de 1º de junho a 30 de novembro, será mais ativa do que a média este ano, com de três a seis furacões de categoria 3 ou mais, anunciaram nesta quinta-feira meteorologistas americanos.

Há 60% de chance de a estação ter entre três e seis grandes furacões, ou seja, com ventos de 178 km/h ou mais, anunciou Neil Jacobs, chefe interino da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), em coletiva de imprensa.

Existe 30% de possibilidade de que a temporada seja "próxima ao normal" e apenas 10% de que seja "abaixo do normal", disse Jacobs.

No total, a NOAA estima que serão formadas entre 13 e 19 tempestades, com ventos de mais de 63 km/h ou mais. Destas, entre seis e 10 podem tornar-se furacões - o que ocorre quando elas alcançam 119 km/h -, e entre três e seis poderão chegar às categorias 3 a 5.

A temporada de furacões acontece oficialmente de 1º de junho a 30 de novembro, embora tenha começado no início deste ano, com a formação, no último domingo, da tempestade tropical Arthur, que contornou a costa sudeste dos Estados Unidos sem tocar a terra.

Este ano, a temporada de furacões representa um desafio particular em meio à pandemia, porque alguns protocolos que são seguidos - como abrigar evacuados em escolas - não são compatíveis com o distanciamento social.

"A recomendação é de que, se puderem, vão com a família ou amigos para hotéis fora da área de evacuação", disse Carlos Castillo, da agência de emergência Fema, em teleconferência.

Isso ocorre porque "o número de espaços (em abrigos) necessariamente diminui devido à necessidade de manter o distanciamento social", explicou.

Vários especialistas têm chamado a atenção para a possível necessidade de se preparar para um cenário de furacões com pandemia.

"As pessoas terão que tomar decisões difíceis. Ficarei aqui com risco de que o teto da minha casa voe ou ela seja inundada? Ou deixarei o local em meu carro até outro espaço, onde correrei o risco de me expor à COVID-19?", comentou Bryan Koon, ex-diretor da Divisão de Emergências da Flórida, em entrevista à AFP no último mês.

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