INTERNACIONAL

Mortos por coronavírus superam 600.000 em um mundo fragilizado e em crise

O novo coronavírus matou pelo menos 600.000 pessoas em todo o mundo e deixou o planeta empobrecido e "fragilizado", uma vez que mesmo onde a pandemia era considerada controlada novos surtos surgiram e com eles, novas restrições

AFP
19/07/2020 às 10:15.
Atualizado em 25/03/2022 às 20:03

O novo coronavírus matou pelo menos 600.000 pessoas em todo o mundo e deixou o planeta empobrecido e "fragilizado", uma vez que mesmo onde a pandemia era considerada controlada novos surtos surgiram e com eles, novas restrições.

No total, e desde que o vírus surgiu na China em dezembro passado, mais de 14 milhões de infecções em todo o mundo foram contabilizadas.

Nas últimas 24 horas, segundo uma contagem da AFP feita a partir de dados oficiais, os países com mais mortes são o Brasil, com 921 óbitos, Estados Unidos (832) e México (578).

Os Estados Unidos, com mais de 140.000 mortes e 3,7 milhões de infectados, e o Brasil, com mais de 78.000 mortes e 2 milhões de casos, são os países mais atingidos pela pandemia, que de acordo com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, colocou o mundo "de joelhos".

"Um vírus microscópico (...) mostrou a fragilidade do nosso mundo", disse Guterres no sábado.

"Regiões inteiras que fizeram progressos na erradicação da pobreza e na redução da desigualdade regrediram vários anos", acrescentou.

Hong Kong, Barcelona e Melbourne são alguns exemplos de lugares que tiveram que dar um passo atrás nos últimos dias devido ao aumento de infecções.

"Acho que a situação é realmente crítica e não há sinais de que ela será controlada", declarou, neste domingo, a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, instando as pessoas neste território semi-autônomo a aumentar as medidas de distância social e respeitar as restrições em vigor em locais públicos.

Hong Kong foi um dos primeiros lugares a registrar casos de coronavírus após a pandemia surgir no centro da China em dezembro, mas sua gestão foi muito eficaz e em junho quase não havia casos de contaminação local.

No entanto, nos últimos 15 dias, 500 contágios foram registrados, incluindo mais de 100 nas últimas 24 horas.

Em Barcelona, segunda maior cidade da Espanha, as autoridades recomendaram que os habitantes ficassem em casa e impuseram outras restrições para evitar grandes reuniões, devido a um aumento significativo de infecções nos últimos dias.

A Espanha, um dos países mais afetados pela pandemia com mais de 28.400 mortes, registra atualmente cerca de 150 surtos ativos, principalmente na Catalunha, mas também em outras regiões como Aragão ou País Basco.

Em Melbourne, segunda maior cidade da Austrália, a máscara protetora será obrigatória a partir de quinta-feira em locais públicos devido ao aumento de infecções (363 nas últimas 24 horas), apesar do confinamento aplicado há dez dias.

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