INTERNACIONAL

Novas manifestações em Yangon, apesar das ameaças do exército (AFP)

Os manifestantes começaram a se reunir em Yangon, a principal cidade de Mianmar, nesta terça-feira (9), ignorando as ameaças de esmagar os protestos de generais golpistas, segundo jornalistas da AFP no local

AFP
09/02/2021 às 13:11.
Atualizado em 23/03/2022 às 20:43

Os manifestantes começaram a se reunir em Yangon, a principal cidade de Mianmar, nesta terça-feira (9), ignorando as ameaças de esmagar os protestos de generais golpistas, segundo jornalistas da AFP no local.

No bairro de San Chaung, onde as manifestações são proibidas, muitos professores desfilavam na rua principal. Eles fizeram a famosa saudação de três dedos em resistência ao golpe militar e gritaram: "Libertem Daw Aung San Suu Kyi!" e "Abaixo a ditadura militar!".

Outro grupo se reuniu em frente à sede da Liga Nacional para a Democracia (LND) de Aung San Suu Kyi, vestido de vermelho (a cor do partido) com retratos da líder deposta, também na capital econômica birmanesa.

Os militares decretaram a lei marcial na segunda-feira em vários bairros de Yangon, Mandalay (centro), a segunda cidade do país, bem como em outras partes do território.

Manifestações e congregações de mais de cinco pessoas são proibidas e um toque de recolher foi estabelecido das 20h00 às 4h00, horário local.

Esta decisão segue os grandes protestos de sábado e domingo em Yangon contra o golpe de 1º de fevereiro que depôs Aung San Suu Kyi e encerrou dez anos de frágil transição democrática.

bur/jah/jac/roc/am

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