Uma pandemia a colocou em xeque, um europeu poderá reconquistar a América, um prêmio milionário e o Peixe a 90 minutos de se tornar o único brasileiro tetra. A final entre Santos e Palmeiras, neste sábado, no Maracanã, pode deixar várias marcas na história da Copa Libertadores da América.
A pandemia causou uma suspensão sem precedentes do torneio continental. No dia 12 de março, a Conmebol anunciou a paralisação da Libertadores devido à propagação da covid-19, que começava a atingir a América do Sul.
A essa altura, já haviam sido disputadas duas rodadas da fase de grupos com partidas memoráveis como o 0 a 0 no clássico de Porto Alegre entre Grêmio e Internacional, que terminou com oito expulsões, e a vitória do River Plate por 8 a 0 sobre o Binacional peruano.
A bola voltou a rolar no dia 15 de setembro, embora com as vibrantes torcidas sul-americanas longe das arquibancadas.
A final no Maracanã, no Rio de Janeiro, será sem público, embora a Conmebol avalie que haverá a presença de cerca de 5 mil pessoas, entre árbitros, jogadores, técnicos, auxiliares, dirigentes, equipe operacional, segurança, jornalistas, pessoas credenciadas pelos patrocinadores e convidados especiais.
O clássico paulista entre Santos e Palmeiras será a terceira final brasileira da Libertadores.
A primeira foi em 2005, quando o Athletico Paranaense e o São Paulo se enfrentaram, com vitória para o tricolor paulista.
A segunda foi na edição seguinte, em 2006, entre São Paulo e Internacional, com o triunfo do time gaúcho.
Há apenas um outro caso de final entre times do mesmo país: o superclássico argentino River-Boca, em 2018, que acabou sendo disputado em Madri. O River levantou a taça.