A crise humanitária na região etíope do Tigré, onde a insegurança impede o acesso de ajuda às populações, é "cada vez mais crítica", alertou nesta terça-feira (8) Babar Baloch, porta-voz da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR)
A crise humanitária na região etíope do Tigré, onde a insegurança impede o acesso de ajuda às populações, é "cada vez mais crítica", alertou nesta terça-feira (8) Babar Baloch, porta-voz da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR).
"É fundamental que as organizações humanitárias possam fornecer ajuda às pessoas rapidamente, em virtude das regras universais de humanidade, neutralidade, imparcialidade e independência operacional", declarou em coletiva de imprensa.
"Infelizmente este acesso não se materializou até o momento", disse, acrescentando que já passou um mês desde que a organização teve acesso para socorrer cerca de 96.000 refugiados eritreus deslocados no Tigré.
Além disso, afirmou que a ACNUR recebeu indicações segundo as quais esses refugiados teriam sido transferidos para outra área do Tigré ou cruzado a fronteira com o Sudão, como já fizeram cerca de 49.000 etíopes, também fugindo dos combates.
rjm-vog/blb/age/mb/aa