A ONU e a Etiópia fecharam um acordo para realizar missões conjuntas de avaliação no Tigré, a fim de entregar ajuda humanitária, anunciou nesta quarta-feira o secretário-geral da organização, Antonio Guterres
A ONU e a Etiópia fecharam um acordo para realizar missões conjuntas de avaliação no Tigré, a fim de entregar ajuda humanitária, anunciou nesta quarta-feira o secretário-geral da organização, Antonio Guterres.
Não foi possível "implementar de forma imediata" o primeiro acordo, fechado há uma semana. "Temos, agora, um segundo acordo para realizar missões de avaliação conjuntas relacionadas às necessidades humanitárias", informou Guterres durante entrevista coletiva conjunta com o presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat. O segundo acordo permitirá "garantir o pleno acesso a todo o território e a plena capacidade de iniciar operações humanitárias em função de necessidades reais", assinalou.
Etiópia e ONU concordaram há uma semana com o acesso das organizações humanitárias sem restrições ao Tigré. No último domingo, no entanto, uma equipe da ONU que tinha a missão da avaliar as rotas a serem usadas para os comboios humanitários foi detida por forças etíopes após ser atacada. Tanto a ONU quanto a UA voltaram a exigir, hoje, acesso humanitário ao Tigré.
Guterres declarou que não há provas da presença de tropas da Eritreia combatendo no Tigré: "Perguntei ao premier etíope e ele me garantiu que não haviam entrado naquela região." Cerca de 50 mil pessoas fugiram dos combates para buscar refúgio no vizinho Sudão.
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