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Outros dois ministros do governo Bolsonaro testam positivo para coronavírus

Dois ministros do governo do presidente Jair Bolsonaro tiveram resultado positivo para o novo coronavírus: o de Segurança Nacional, Augusto Heleno, e o de Minas e Energia, Bento Albuquerque, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (18)

AFP
18/03/2020 às 18:05.
Atualizado em 04/04/2022 às 23:11

Dois ministros do governo do presidente Jair Bolsonaro tiveram resultado positivo para o novo coronavírus: o de Segurança Nacional, Augusto Heleno, e o de Minas e Energia, Bento Albuquerque, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (18).

"Informo que o resultado do meu segundo exame, realizado no HFA, acusou positivo. Aguardo a contraprova da FioCruz. Estou sem febre e não apresento qualquer dos sintomas relacionados ao COVID-19. Estou isolado, em casa, e não atenderei telefonemas", escreveu no Twitter o general Heleno, de 72 anos.

O contágio de Albuquerque foi anunciado por Bolsonaro durante uma coletiva de imprensa na qual chegou, assim como toda a comitiva, com uma máscara branca para prevenir a infecção.

"Por que estamos usando máscaras agora? Além do general Heleno, que teve contato com alguns daqui, também tivemos positivo o teste do ministro de Minas e Energia, o Almirante Bento. Então obviamente o cuidado tem que ser redobrado", disse o presidente.

O general Heleno, figura chave da ala militar dentro do governo, e Albuquerque fazem parte do grupo dos 17 casos de infectados por Covid-19 que integravam a comitiva presidencial que acompanhou Bolsonaro em viagem oficial a Miami, entre os dias 7 e 10 de março, onde o brasileiro reuniu-se com Donald Trump.

Bolsonaro, que completará 65 anos no próximo sábado, anunciou na noite da última terça que seu exame voltou a dar negativo após testar pela segunda vez o possível contágio por Covid-19. No entanto, ele deverá ser submetido a um terceiro teste nos próximos sete dias como parte do protocolo.

Nesta quarta, Bolsonaro explicou que mantém as reuniões com os ministros, mas a dois metros de distância.

O secretário de Comunicação do governo, Fábio Wajngarten, foi um dos primeiros casos positivos da infecção após a viagem presidencial aos Estado Unidos.

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