INTERNACIONAL

Pandemia avança sem trégua nas Américas

A pandemia do novo coronavírus avança sem trégua nas Américas. Nos Estados Unidos, levou à proibição de venda de bebidas alcoólicas em bares do Texas e da Flórida, enquanto na Argentina fez as autoridades endurecerem o confinamento na capital, o epicentro da doença no país

AFP
26/06/2020 às 22:37.
Atualizado em 27/03/2022 às 00:25

A pandemia do novo coronavírus avança sem trégua nas Américas. Nos Estados Unidos, levou à proibição de venda de bebidas alcoólicas em bares do Texas e da Flórida, enquanto na Argentina fez as autoridades endurecerem o confinamento na capital, o epicentro da doença no país.

"Enfrentamos sérios problemas em algumas regiões", disse Anthony Fauci, assessor médico da Casa Branca durante coletiva de imprensa, na qual pediu aos americanos que se portem com responsabilidade.

"Se vocês se infectarem, vão contagiar mais alguém e essa pessoa vai infectar mais outra", declarou Fauci.

Nos Estados Unidos, o país mais afetado pela pandemia, com quase 125.000 mortos, os contágios aumentaram em 30 dos 50 estados, especialmente em Califórnia, Arizona, Texas e Flórida.

A proporção do avanço levou as autoridades a tomar novas medidas após dois meses de um confinamento considerado muito permissivo.

O Texas, um dos primeiros estados a reabrir a economia, suspendeu o desconfinamento iniciado este mês e ordenou fechar os bares.

Na Flórida, famosa por sua intensa vida noturna, foi proibida a venda de álcool nos bares. As infecções aumentaram no estado do sudeste até superar os 100.000 casos e afetam também os jovens. A média de idade dos infectados agora é de 33 anos enquanto há dois meses era de 65.

Os balanços se agravam também na América Latina, onde foram registrados mais de 107.000 falecidos e 2,3 milhões de casos, e o pico da pandemia não chega.

No Brasil, o segundo país do mundo mais afetado pela pandemia depois dos Estados Unidos, o novo coronavírus causou quase 56.000 mortes e 1,27 milhão de contágios, segundo dados oficiais.

O avanço da epidemia levou o governo argentino a endurecer as medidas de quarentena impostas em Buenos Aires e sua periferia entre 1 e 17 de julho.

"Vamos voltar a fechar a Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA) para que a circulação diminua drasticamente, para reduzir os contágios e a demanda por leitos" nos hospitais, disse o presidente Alberto Fernández.

O país se aproxima dos 1.200 mortos pelo vírus e soma 55.330 casos.

O Peru, por sua vez, superou nesta sexta os 270.000 casos de COVID-19, segundo o Ministério da Saúde. O país de 33 milhões de habitantes é o segundo com mais casos na América Latina, depois do Brasil, e teve mais de 8.000 óbitos na pandemia.

No México, os mortos passam de 25.000, e o ministro da Fazenda, Arturo Herrera, testou positivo para o coronavírus três dias após ter se reunido com o presidente Andrés Manuel López Obrador.

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