O Parlamento iraquiano adiou neste domingo, pela terceira vez em uma semana, a votação para fornecer ao país em crise um governo que deveria renovar um sistema político considerado corrupto e incompetente pelo movimento de protesto
O Parlamento iraquiano adiou neste domingo, pela terceira vez em uma semana, a votação para fornecer ao país em crise um governo que deveria renovar um sistema político considerado corrupto e incompetente pelo movimento de protesto.
Apenas 108 dos 329 deputados compareceram à sessão extraordinária convocada em pleno recesso parlamentar na Assembléia, localizada na Zona Verde de Bagdá. Na ausência de um quorum, a sessão foi adiada, de acordo com uma declaração oficial.
Segundo o presidente do Parlamento, Mohamed al Halbusi, o prazo constitucional para o voto de confiança é segunda-feira à noite. O Parlamento ainda não anunciou uma nova sessão.
O destino do primeiro ministro designado, Mohamed Allawi, sucessor de Adel Abdel Mahdi - que renunciou no início de dezembro - parece cada vez mais incerto.
Embora as partes tenham aceitado a nomeação de Allawi como primeiro-ministro, após um ultimato do presidente Barham Saleh, as diferenças persistem sobre a formação de seu gabinete, que deve levar em consideração as diferentes etnias do país.
Além disso, o problema da presença de tropas americanas no país permanece. Os partidos xiitas votaram a favor da partida desses 5.200 soldados, enquanto sunitas e curdos querem que eles permaneçam.
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