INTERNACIONAL

Patinetes elétricas invadem o centro de Roma

As patinetes elétricas, alugadas com um aplicativo de celular, invadiram o centro de Roma após o fim do confinamento, uma novidade para a cidade que provocou aprovação, mas também frustração

AFP
22/06/2020 às 12:14.
Atualizado em 27/03/2022 às 16:11

As patinetes elétricas, alugadas com um aplicativo de celular, invadiram o centro de Roma após o fim do confinamento, uma novidade para a cidade que provocou aprovação, mas também frustração.

Graças a um fim de semana muito ensolarado, milhares de usuários, em sua maioria jovens, se deslocaram entre os becos e os magníficos monumentos do centro histórico da capital italiana.

Tudo parece indicar que os italianos, após quase três meses de confinamento obrigatório, saíram de suas casas para a patinete elétrica, um novo sistema de transporte, individual e moderno.

O fenômeno suscita admiração, dúvidas e também irritação entre os romanos, cuja cidade se une às grandes metrópoles invadidas por esse veículo para a mobilidade pessoal.

"Roma está cheia de carros, scooters e, portanto, é importante usar esse tipo de transporte que respeite o meio ambiente", explicou à AFP Vito, um turista de Bari que passeava com sua família.

"Somos turistas e, para evitar o transporte público, devido ao coronavírus, decidimos alugar patinetes", conta.

"Não queremos andar de ônibus nem estar com multidões de pessoas", confirma Mariarosa, outra turista, que não tem medo de usar a patinete, embora exija alguma habilidade devido aos clássicos paralelepípedos.

A Cidade Eterna, entre as piores cidades do mundo em engarrafamentos e tráfego, promove há anos o aluguel de bicicletas e pequenos carros elétricos através de aplicativos de celular.

Quatro empresas operam na capital desde sua autorização em 1o de março e o projeto prevê uma fase experimental de dois anos com um número máximo de 16.000 patinetes.

Os usuários devem circular com uma velocidade máxima de 25 km/h, ter mais de 14 anos e evitar calçadas, entre outras normas.

A nova moda provocou os primeiros protestos de associações de táxis, que temem um aumento do número de acidentes.

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