Ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta segunda-feira uma injeção de 147,3 bilhões de reais na economia, nos próximos três meses, para paliar os efeitos da pandemia do novo coronavírus
Ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta segunda-feira uma injeção de 147,3 bilhões de reais na economia, nos próximos três meses, para paliar os efeitos da pandemia do novo coronavírus.
"O presidente @jairbolsonaro está preocupado com os mais vulneráveis, principalmente os idosos. Por isso, estamos fazendo um programa emergencial de combate ao coronavírus que no total tem quase R$ 150 bilhões de recursos injetados em 3 meses", revelou Paulo Guedes em entrevista coletiva em Brasília.
Entre as iniciativas anunciadas estão a antecipação do 13º salário para os aposentados, a ampliação do programa que transfere recursos às famílias de baixa renda e medidas de apoio a pequenas e médias empresas para se evitar a perda de empregos.
O estímulo se fará com recursos "dentro dos limites que temos", já que o Brasil está praticamente "sem espaço fiscal", destacou o ministro, partidário de um programa severo de ajustes para ganhar a confiança dos investidores.
O governo federal já havia liberado 5 bilhões de reais para o Ministério da Saúde, na semana passada.
Ao anunciar as medidas de estímulo, Guedes voltou a defender as reformas estruturais para que a economia brasileira decole, após dois anos de recessão e três anos de fraco crescimento.
A pandemia é um duro golpe nas expectativas de Guedes e Bolsonaro de um bom crescimento econômico em 2020, após o resultado decepcionante em 2019 (+1,1%).
O governo reduziu sua previsão de crescimento de 2,4% para 2,1%, mas o mercado já projeta um avanço de apenas 1,68% em 2020.
O Brasil tem 234 casos do novo coronavírus e nenhum óbito até o momento.
No mundo, já são 182 mil infectados, com mais de 7.100 mortes.
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