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Pequeno Taylor passou por uma cirurgia e se recupera bem

A Gazeta noticiou o caso em julho, a fim de ajudar os pais a arrecadar verba para a cirurgia, cujo valor era alto

Rafael Fioravanti
25/09/2024 às 07:42.
Atualizado em 25/09/2024 às 07:42
‘Meu filho é uma nova criança e terá uma nova vida daqui para frente’, comemora o pai (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)

‘Meu filho é uma nova criança e terá uma nova vida daqui para frente’, comemora o pai (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)

A cirurgia do pequeno Taylor da Costa Will, de oito meses, que nasceu com uma malformação congênita, foi um sucesso. A Gazeta noticiou o caso em julho, a fim de ajudar os pais a arrecadar verba para a cirurgia, cujo valor era alto. Wesley, o pai do pequeno Taylor, procurou a Gazeta essa semana para agradecer e para falar do sucesso da cirurgia.

O pai conta que Taylor foi internado no Hospital Cruz Azul no dia 14 de agosto e que, na manhã do dia 15, o bebê foi para a mesa do centro cirúrgico. “A cirurgia começou cedo, por volta das 8h, e durou até as 16h30 daquele dia. Depois ele ficou no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do hospital do dia 15 até o dia 25”, relata.

O pequeno Taylor teve algumas complicações pós-cirurgia, mas todos os desafios foram enfrentados com grande sucesso.

“Meu filho teve embolia pulmonar e precisou passar por uma colocação de dreno, mas, de forma geral, ele teve uma recuperação muito boa. A cirurgia também foi legal. O médico falou que ele estava bem e que teria uma recuperação rápida”, conta.

Na virada do dia 25 para o dia 26, o pequeno Taylor foi para o quarto e, no fim do dia 26, ele recebeu alta.

“Quando ele recebeu alta, voltamos para casa e aí começou toda a rotina de cuidados, tanto com troca de medicamentos quanto com troca de curativos. Ele continua recebendo cuidados do Hospital Cruz Azul e posso falar que ele está indo muito bem. É uma outra criança, meu filho mudou 100% para melhor”, comemora o pai.

O acompanhamento continua sendo feito mensalmente em São Paulo.

Divulgação
Em relação ao apoio da Gazeta na divulgação, Wesley diz que muita gente entrou em contato para ajudar, incluindo um Coronel da Polícia Militar e figuras políticas.
“A maioria foi ajuda financeira, mas eu também fui muito ajudado com contatos e orientações de médicos. Lembrando, inclusive, que o Cruz Azul é um hospital da PM. O pessoal do hospital tomou ciência da situação do meu filho, do problema que estávamos enfrentando, e nos ajudou muito com os valores e data”, relata.
Wesley também aproveitou a oportunidade para mandar um grande agradecimento à população de Piracicaba, e de outras localidades, que acompanhou a reportagem na Gazeta e contribuiu financeiramente para que a cirurgia do pequeno Taylor pudesse acontecer.
“Eu só tenho a agradecer o povo de Piracicaba que me ajudou. Agradeço também a Deus e a todos os meus colegas de serviço. Agora vamos para uma nova etapa. Meu filho é uma nova criança e terá uma nova vida daqui para frente. Muito obrigado e que Deus abençoe”, agradece.

O problema
Taylor nasceu com Defeito do Septo Atrioventricular (DSAV). Em um coração normal, existe quatro cavidades cardíacas, sendo dois átrios e dois ventrículos. Entre o átrio direito e o ventrículo direito, existe a valva tricúspide; já entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo, existe a valva mitral. No caso desta cardiopatia, a malformação se caracteriza por uma junção atrioventricular comum. Em outras palavras, as valvas não existem, deixando apenas um grande anel com um orifício (defeito de septo total) ou dois orifícios (defeito de septo parcial). No caso do pequeno Tyler, o DSAV era total.
O pequeno Tyler nasceu no dia 7 de janeiro de 2024. Agora, que tenha uma longa vida pela frente.

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