Pequim acusou, nesta quarta-feira (10), um almirante americano de "exagerar" deliberadamente a ameaça de uma invasão militar chinesa a Taiwan para justificar o aumento do gasto militar americano e sua presença na Ásia
Pequim acusou, nesta quarta-feira (10), um almirante americano de "exagerar" deliberadamente a ameaça de uma invasão militar chinesa a Taiwan para justificar o aumento do gasto militar americano e sua presença na Ásia.
O comandante das forças americanas na Ásia Pacífico, Philip Davidson, disse um dia antes que a China poderia invadir a ilha em 2027.
"Acredito que estão acelerando seus planos para suplantar os Estados Unidos (...) em 2050", declarou Davidson, chefe do Comando Militar do Indo-Pacífico (Indopacom), diante de uma comissão do Senado americano.
"Está claro que Taiwan faz parte de suas ambições e acredito que a ameaça é evidente na próxima década, de fato nos próximos seis anos", acrescentou.
Taiwan tem uma população de 23 milhões de habitantes. A ilha é governada desde 1945 por um governo (a "República da China") que se refugiou lá depois que os comunistas ganharam o continente em 1949 após a guerra civil chinesa.
A "República Popular Chinesa", com sede em Pequim, considera este território como uma de suas províncias. Ameaça usar a força no caso de uma declaração formal de independência na ilha.
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