INTERNACIONAL

Peregrinação restrita em Meca; número de mortes aumenta nos EUA

Um número muito reduzido de fiéis muçulmanos iniciou nesta quarta-feira (29) a grande peregrinação a Meca, em meio a rígidas medidas de segurança devido ao novo coronavírus, enquanto nos Estados Unidos a COVID-19 provocou 1

AFP
29/07/2020 às 09:36.
Atualizado em 25/03/2022 às 17:47

Um número muito reduzido de fiéis muçulmanos iniciou nesta quarta-feira (29) a grande peregrinação a Meca, em meio a rígidas medidas de segurança devido ao novo coronavírus, enquanto nos Estados Unidos a COVID-19 provocou 1.600 mortes nas últimas 24 horas, um número que não era registrado há alguns meses.

Este é o número mais elevado desde maio, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins, que compila as estatísticas nos Estados Unidos, o país mais afetado do mundo pela pandemia.

A COVID-19 deixou mais 660.000 mortos em todo planeta e infectou mais de 16,7 milhões de pessoas, de acordo com o balanço da AFP, elaborado com base em números oficiais dos países.

Em uma nova realidade, na qual as grandes concentrações de pessoas estão proibidas, a Arábia Saudita iniciou nesta quarta-feira a grande peregrinação anual a Meca. Este ano, o formato é restrito, obrigando os participantes a respeitarem uma quarentena antes e depois do ato religioso.

Em pequenos grupos, cada um com um guia, os fiéis começaram o ritual e deram sete voltas na Kabaa, a construção cúbica que fica no centro da Grande Mesquita de Meca, de acordo com imagens exibidas ao vivo por canais de televisão sauditas.

Entre 1.000 e 10.000 peregrinos residentes no reino participam do hajj este ano, um número ínfimo em comparação com as 2,5 milhões de pessoas que compareceram ao ritual em 2019.

Nos Estados Unidos, com um balanço de quase 150.000 mortos, o presidente Donald Trump, que aspira a reeleição em novembro, tem sido muito criticado por sua gestão.

A rede social Twitter decidiu retirar um vídeo retuitado por Trump no qual médicos fazem declarações falsas sobre a pandemia, alegando que violava a "política de desinformação sobre a COVID-19" da empresa.

Atacada por Trump por sua gestão inicial da pandemia, a China anunciou 101 novos contágios nesta quarta-feira, o maior número nos últimos três meses, enquanto continuam sendo detectados focos regionais.

As autoridades se concentram no surto de Dalian, cidade portuária do nordeste, onde trabalhadores teriam manipulado embalagens contaminadas de mariscos.

Em Hong Kong, a chefe do Executivo, Carrie Lam, advertiu que o território pode estar "à beira de um contágio comunitário em grande escala, que poderia provocar o colapso de nosso sistema hospitalar e custar vidas, particularmente entre as pessoas mais velhas".

A partir desta quarta-feira, os 7,5 milhões de habitantes da cidade serão obrigados a usar máscara em público, enquanto os restaurantes podem oferecer refeições apenas para a retirada dos clientes, um problema no verão.

"Está muito calor lá fora", disse Chow, um trabalhador da construção civil, à AFP.

"Dez minutos depois de começar a trabalhar, minha camisa estava molhada", afirmou, comentando que sente falta do ar-condicionado dos restaurantes.

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