Monkeypox

Piracicaba confirma o 15ª caso da doença

É um homem, com idade entre 25 e 29 anos

Da Redação
01/10/2022 às 06:58.
Atualizado em 01/10/2022 às 06:58
SMS anunciou a suspensão do atendimento no Centro de Atendimento e Testagem para Monkeypox (CAT-MPX) no Crab Vila Cristina, a partir de segunda-feira, devido à baixa procura (Dado Ruvic/Reuters)

SMS anunciou a suspensão do atendimento no Centro de Atendimento e Testagem para Monkeypox (CAT-MPX) no Crab Vila Cristina, a partir de segunda-feira, devido à baixa procura (Dado Ruvic/Reuters)

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, confirmou na manhã de ontem mais um caso de Monkeypox (varíola símia) em Piracicaba. O paciente é homem, com idade entre 25 e 29 anos. No total, foram registrados em Piracicaba 15 casos da doença, desde o dia 1º/08, sendo um bebê de um ano de idade do sexo feminino, um do sexo feminino, de 28 anos, e os demais do sexo masculino, com idades entre 23 e 39 anos, além do novo caso registrado ontem.

Todos foram acompanhados pela Vigilância Epidemiológica e Unidades de Saúde da Atenção Básica.

Em caso de sintomas, o paciente pode procurar qualquer Unidade de Saúde da Atenção Básica ou UPA (Unidades de Pronto Atendimento) para atendimento e exame. Nesta semana, devido à baixa procura, a SMS anunciou a suspensão do atendimento no Centro de Atendimento e Testagem para Monkeypox (CAT-MPX) no Crab (Centro de Referência da Atenção Básica) Vila Cristina a partir da segunda-feira (3). Desta forma, o atendimento em horário especial, das 17h às 20h30, acontece somente até hoje, sexta-feira, 30/09.

De acordo com a coordenação da Atenção Básica, responsável pelo CAT-MPX, desde sua abertura, em 22 de agosto, até o momento, a média de coletas de exames é de seis ao dia, não justificando a manutenção do CAT aberto.

“Temos uma equipe de saúde, com médico, prestando serviço na unidade, porém, a demanda está muito abaixo do previsto. Desta forma, vamos suspender o atendimento em horário especial e seguir monitorando os casos e, se houver necessidade, podemos reabrir o centro”, enfatizou Filemon Silvano, secretário de Saúde.

Cuidados 

Para se prevenir da Monkeypox é necessário tomar alguns cuidados muito importantes, como evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; reduzir o número de parcerias sexuais nesse momento; evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença; fazer a higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool em gel; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais; fazer o uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.

O principal sintoma é o surgimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem aparecer em qualquer parte do corpo – rosto, dentro da boca, região genital, ânus, mãos, pés, pernas braços, pernas, tronco. Além disso, as pessoas podem apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, "ínguas" (linfonodos aumentados), calafrios, cansaço e dores musculares.

O período de incubação do Monkeypox é tipicamente de 6 a 16 dias, mas varia de 5 a 21 dias. O período de transmissibilidade ocorre a partir do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões (feridas).

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