INTERNACIONAL

Planeta supera 5 milhões de casos declarados de coronavírus

O planeta superou, nesta quinta-feira (21), o marco de cinco milhões de casos de novo coronavírus, com uma situação contrastante entre a China, pronta para declarar a "vitória" sobre o vírus, e o continente americano, onde o balanço não para de aumentar

AFP
21/05/2020 às 07:04.
Atualizado em 27/03/2022 às 22:45

O planeta superou, nesta quinta-feira (21), o marco de cinco milhões de casos de novo coronavírus, com uma situação contrastante entre a China, pronta para declarar a "vitória" sobre o vírus, e o continente americano, onde o balanço não para de aumentar.

De acordo com uma contagem da AFP feita a partir de fontes oficiais, pelo menos 5.006.730 casos de infecção foram registrados até o momento em todo o mundo, entre os quais 328.047 mortes.

Continente mais afetado, com quase 2 milhões de casos, incluindo 328.047 fatais, a Europa continua no caminho de uma normalização muito lenta.

Quase todas as praias voltarão a abrir ao público nesta quinta na Córsega, enquanto Chipre reabre suas escolas, cafés, restaurantes e salões de cabeleireiro.

Na Espanha, o uso obrigatório de máscara a partir dos seis anos de idade começou a valer em todos os locais públicos, quando não é possível manter a distância física, inclusive na rua.

Uma medida comemorada por Cristina Quevedo Jorquera, que é professora. "Ainda haverá contaminações com a máscara, mas sem uma máscara, seria como pular na água sem saber nadar", explicou a mulher à AFP.

O impacto econômico continua sendo sentido duramente no Velho Continente, com uma maior contração da atividade no setor privado em maio, mas em um ritmo mais lento do que em abril, segundo a empresa Markit.

Em um caótico setor de transporte aéreo, a companhia britânica Easyjet anunciou a retomada de alguns voos a partir de 15 de junho, principalmente em "rotas domésticas no Reino Unido e na França", com medidas sanitárias a bordo.

No outro extremo do mundo, os bares reabriram nesta quinta-feira na Nova Zelândia, depois das escolas e comércios.

"Em geral, não bebo cerveja ao meio-dia, mas é bom, tem o gosto de uma volta ao normal", disse Jim Hall, de 70 anos, desfrutando de uma cerveja Guinness em Wellington.

Na China, onde a epidemia surgiu em dezembro na cidade de Wuhan, os 3.000 deputados da Assembleia Nacional Popular (ANP) se reunirão a partir de sexta-feira para o grande evento anual do regime comunista de Xi Jinping.

A oportunidade para comemorar o fim da epidemia no território, mesmo que o país tema uma segunda onda, num contexto de ressurgimento do vírus em determinados locais nas últimas semanas.

A sessão do parlamento "deve dar a Xi Jinping a oportunidade de proclamar a vitória total na "guerra do povo" contra o vírus", prevê a cientista política Diana Fu, da Universidade de Toronto (Canadá).

Nos Estados Unidos, onde a pandemia continua causando estragos, Donald Trump acusou Pequim na quarta-feira de ser responsável por uma "matança no mundo".

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