Liberto do cárcere

PMs da 1ª Cia resgataram homem de suposto tribunal do crime

A ocorrência, com desfecho positivo, foi registrada dentro da Comunidade Renascer, no bairro São Jorge

Ana Cristina Andrade
19/07/2022 às 07:11.
Atualizado em 19/07/2022 às 07:13

Barraco foi cercado por viaturas e, no alto, estava o Águia (Divulgação/Base de Aviação Piracicaba)

Um homem livrou-se de ser assassinado no último domingo (17) em Piracicaba, num suposto tribunal do crime, depois que policiais militares da 1ª Companhia montaram uma operação com outras viaturas da área, apoio do helicóptero Águia 8, e resgataram a vítima que estava amarrada, confusa e toda suja, dentro de um barraco.

A ocorrência, com desfecho positivo, foi registrada dentro da Comunidade Renascer, no bairro São Jorge. De acordo com o sargento Silvano, que comanda a equipe “B”, a Central 190 informou - primeiramente - que uma pessoa desconhecida havia sido forçada a sair da Comunidade Cantagalo - foi levada por um grupo de homens.

Foram mobilizadas várias viaturas, mas não houve sucesso na localização da vítima. Não demorou muito e o operador do 190 retransmitiu a mesma ocorrência, porém próxima ao primeiro local que foi passado inicialmente.

Chegando lá, segundo o sargento, familiares do rapaz disseram que ele estava sob cárcere privado e que havia levado para a Comunidade Renascer. Durante patrulhamento dentro da comunidade, o irmão da vítima falou que ela estava em determinado barraco. Verificando ao redor, os PMs viram um homem saindo do barraco o detiveram. Depois, retiram a vítima.

Na delegacia, a Polícia Civil registrou ocorrência de lesão corporal. No resgate da vítima estavam o cabo Evannuet e soldados Pâmela, Alves, Renan Duarte, Hobus e Jonathas.

No Águia, os pilotos eram o capitão Tomazela e tenente Nascimento. Como tripulantes estavam sargento Alexandre e soldado Delgado. O tenente-coronel Bergamasco, que comanda o 10ª Batalhão, disse que mesmo que o rapaz tivesse praticado o que lhe estavam acusando, caberia a ele um julgamento justo e não um tribunal do crime que envolve justiça com as próprias mãos.

“É importante que a pessoa seja levada à Justiça, dentro do estado democrático do direito e responda. Ficamos satisfeitos por ter dado o atendimento. Tribunal do crime é um absurdo e a Polícia Militar trabalha dentro da legalidade”.

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