Delegado Vagner Rogério Romano diz que morte de criança é tratada como queda acidental
Câmeras registram sensor de movimento, diz delegado (Mateus Medeiros)
O delegado Vagner Rogério Romano, titular do 1º Distrito Policial, que irá investigar a morte do menino de três anos que caiu do 10º andar de um prédio da área central de Piracicaba, na tarde da última segunda-feira (14), recebeu ontem parte das imagens do circuito de monitoramento do edifício.
Segundo ele, as câmeras registram sensor de movimento. Por isso, não dá para ver a criança se projetando, nem chegando ao chão. Nos fundos, há uma área de jardinagem.
“Por enquanto, só se vê movimentação do porteiro e da mãe, após a queda”, explica o delegado. Isso, segundo ele, não atrapalha as investigações porque a perícia esteve no apartamento e no local da queda no dia da fatalidade.
“Pedimos imagens de outras câmeras e conversamos informalmente com o síndico. O próximo passo irá envolver as oitivas. Primeiro serão ouvidas as testemunhas e depois os pais, porque estão muito abalados. Mas, o caso está sendo tratado como queda acidental”, acrescenta.
Segundo Romano, também foram requisitadas imagens das câmeras do elevador. No dia do acidente, o Corpo de Bombeiros foi acionado por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), para atendimento de acidente.
Nos fundos do condomínio foi encontrada a criança já sem vida, com a mãe perto e logo chegou o pai que estaria trabalhando. A família, que é de origem chinesa, está em Piracicaba há seis anos, aproximadamente.
Segundo uma pessoa que trabalha para os pais, o menino nasceu em Piracicaba. O corpo foi sepultado na tarde de anteontem, no cemitério municipal da Vila Rezende.