Os restos mortais do policial morto durante o ataque de 6 de janeiro ao Congresso dos Estados Unidos por partidários do então presidente Donald Trump serão expostos na Rotunda do Capitólio, uma homenagem concedida em raras exceções, informaram legisladores
Os restos mortais do policial morto durante o ataque de 6 de janeiro ao Congresso dos Estados Unidos por partidários do então presidente Donald Trump serão expostos na Rotunda do Capitólio, uma homenagem concedida em raras exceções, informaram legisladores.
O agente Brian Sicknick recebeu um golpe na cabeça com um extintor de incêndio quando confrontava os manifestantes que haviam tomado os corredores do Congresso.
Sicknick, de 42 anos, que integrava a força de segurança do Capitólio, chegou a retornar à base de sua divisão, onde desmaiou e foi transferido para um hospital, onde morreu no dia seguinte. O ataque deixou um total de cinco mortos.
"O Congresso dos Estados Unidos está unido em pesar, gratidão e reconhecimento solene pelo serviço e sacrifício do oficial Brian Sicknick", disseram a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, e o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer.
Suas ações "durante a violenta insurreição contra nosso Capitólio ajudaram a salvar vidas, defender o templo de nossa democracia e garantir que o Congresso não fosse desviado do cumprimento de seu dever constitucional", acrescentaram.
De acordo com o site da Câmara de Representantes, apenas quatro outras pessoas foram expostas na Rotunda do Capitólio: o revendo Billy Graham, ícone dos direitos civis; Rosa Parks e dois outros policiais do Capitólio, Jacob Chestnut e John Gibson, mortos durante um tiroteio no prédio em 1998.
Pelosi ordenou que as bandeiras fossem baixadas em homenagem a Sicknick. Quatro dias após o ataque, seus restos mortais receberam guarda de honra quando foi transferido do necrotério para a casa funerária.
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