As autoridades alemãs informaram sobre uma pista russa após o ataque cibernético a um hospital em Düsseldorf, que impediu a transferência de uma paciente que acabou morrendo, segundo um relatório dos investigadores publicado nesta terça-feira (22)
As autoridades alemãs informaram sobre uma pista russa após o ataque cibernético a um hospital em Düsseldorf, que impediu a transferência de uma paciente que acabou morrendo, segundo um relatório dos investigadores publicado nesta terça-feira (22).
O hackeamento, realizado na noite de 9 a 10 de setembro, paralisou as emergências do estabelecimento. Como consequência, uma mulher de 78 anos, gravemente doente, teve que ser atendida em uma cidade a uma hora de distância.
Embora até o momento não tenha sido comprovado que a morte tenha sido resultado da falta de atenção imediata, a Procuradoria-Geral de Colonia iniciou uma investigação por homicídio involuntário.
O caso, no entanto, foi descrito como a primeira morte conhecida relacionada diretamente a um ataque cibernético contra um hospital.
Em um relatório, os investigadores mencionam agora a pista de um grupo de hackers russos, que utilizam um programa para criptografar dados e sequestrá-los com o objetivo de obrigar o usuário a pagar um resgate.
Informados pela polícia que o ataque havia paralisado um hospital, os hackers "abandonaram sua tentativa de chantagem" e transmitiram, sem nenhum pagamento em troca, a chave que permitia a descriptografia.
De acordo com a Procuradoria, isso sugere que o ataque não foi direcionado contra o hospital universitário, mas contra a própria Universidade de Düsseldorf.
A universidade havia recebido a mensagem na qual os hackers pediam para serem contatados, a priori para negociar um "resgate de dados".
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