Trabalhador faz corte no asfalto para iniciar serviços de drenagem na avenida Primeiro de Agosto (CCS)
A avenida 1º de Agosto, uma das mais importantes e com maior tráfego de veículos do município, começou ontem a ser preparada para receber um novo pavimento – em concreto – no trecho entre a avenida Mário Dedini até a passarela ao lado da ArcelorMittal. A via, que tem um fluxo de veículos de cerca de 15 mil/dia, apresenta problemas constantes no pavimento há décadas e é um dos 30 pontos que receberão esse tipo de pavimento, muito mais durável, totalizando cerca de 45km de avenidas e ruas da cidade. A obra integra um pacote de recape iniciado pela Prefeitura, que vai beneficiar 258 km de vias, dividido em quatro etapas, com material asfáltico e de concreto.
Os serviços na 1º de Agosto começaram na rede de drenagem de águas pluviais, que inclui demarcação topográfica, escavação, assentamento dos tubos, execução de poço de visita e execução de boca de lobo, para depois ser feita a terraplanagem, compactação e colocação de camadas de pedras e BGS (Brita Graduada Simples) até a concretagem.
Para a realização das obras, será feita a interdição parcial da avenida. Dessa forma, a Prefeitura pede a compreensão dos motoristas e, quando possível, que evitem utilizar a via, usando rotas alternativas.
Vantagens
O pavimento de concreto tem maior durabilidade, diminui o custo com manutenção de veículos e a possibilidade de ocorrência de acidentes, agiliza o trânsito e diminui a poluição, pois não deforma quando há aceleração, frenagem e provas de cargas dos veículos. Há menor interferência de manutenção preventiva e corretiva; maior segurança do usuário devido à macro e microtexturas; melhor reflexão da luz na superfície do pavimento; economia de até 30% nos gastos com iluminação pública e redução na temperatura ambiente em até 5ºC, devido à superfície clara.
De acordo com o prefeito Luciano Almeida, a cidade tem 1.800 km de malha asfáltica e cerca de 85% deste pavimento encontra-se com a vida útil vencida, “porque nos últimos 18 anos não ocorreram serviços de recapeamento asfáltico, então resolvemos fazer um projeto parrudo, com concreto, por conta da maior durabilidade”.