O Peru registra neste terça-feira (23) os primeiros protestos trabalhistas após 100 dias de confinamento obrigatório devido à pandemia de coronavírus, que deixa mais de 257
O Peru registra neste terça-feira (23) os primeiros protestos trabalhistas após 100 dias de confinamento obrigatório devido à pandemia de coronavírus, que deixa mais de 257.000 casos e mais de 8.000 mortes, hospitais sobrecarregados e uma economia semiparalisada que caiu 13% nos primeiros quatro meses do ano.
O grêmio do transporte privado de ônibus e micro-ônibus de Lima iniciou uma greve por tempo indeterminado exigindo subsídios.
Enquanto isso, sindicatos da construção convocaram uma manifestação para reivindicar um vale de auxílio para suas famílias.
Trata-se dos primeiros protestos trabalhistas na pandemia, às margens dos profissionais de saúde que exigiram diversas vezes equipamento e suprimentos para combater a emergência de saúde.
O confinamento nacional obrigatório, em vigor desde 16 de março, deixou dois milhões de desempregados, segundo a ministra de Economia, María Antonieta Alva.
Os números mostram o retrato sombrio de um país que em 2020 registrará a pior queda de sua economia em 100 anos, alertou o Banco Central da Reserva.
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