INTERNACIONAL

Prisão perpétua para agricultor na Grécia acusado de estuprar e assassinar cientista americana

Um jovem agricultor acusado de violar e assassinar uma cientista norte-americana cujo corpo foi encontrado em um bunker abandonado, foi condenado nesta terça-feira (13) à prisão perpétua na cidade de Retimno, na ilha grega de Creta

AFP
13/10/2020 às 16:04.
Atualizado em 24/03/2022 às 10:45

Um jovem agricultor acusado de violar e assassinar uma cientista norte-americana cujo corpo foi encontrado em um bunker abandonado, foi condenado nesta terça-feira (13) à prisão perpétua na cidade de Retimno, na ilha grega de Creta.

Yiannis Paraskakis, um cretense de 28 anos e pai de dois filhos, confessou ter estuprado e assassinado Suzanne Eaton, uma bióloga molecular de 59 anos.

Seu corpo foi encontrado em 8 de julho de 2019.

O jovem acatou as acusações de estupro, assassinato e posse ilegal de armas de fogo.

Atualmente, se encontra preso depois de já ter ficado detido na cidade de Tripoli, no Peloponeso (Grécia ocidental) e logo foi transferido a Retimno para ser julgado.

Durante a audiência, um dos policiais que o interrogou disse que o acusado inicialmente negou ser o autor dos crimes, mas depois "disse que estava possuído por demônios que lhe deram ordens".

O corpo de Eaton foi descoberto seis dias depois de seu desaparecimento, em um bunker abandonado da Segunda Guerra Mundial perto da cidade de Chania (Creta).

A vítima estava em Creta para uma conferência de ciência e foi vista pela última vez em 2 de julho de 2019.

Segundo os investigadores, o acusado se encontrou com a vítima em uma estrada rural e a atropelou com seu carro, antes de transportá-la na mala de seu veículo até o bunker abandonado, onde a agrediu sexualmente.

Depois, ele a jogou por um tubo de ventilação no telhado do bunker.

A vítima era casada com o cientista britânico Anthony Hyman, com quem teve dois filhos.

O advogado de defesa anunciou que recorrerá da decisão.

O agricultor pediu perdão à família da vítima durante a audiência e garantiu que sua morte foi "um acidente".

Porém, a Promotoria refutou sua argumentação, ao considerar que "tinha plena consciência de seus atos" e que a causa da morte foi por "asfixia".

Yiannis Paraskakis tem "frequentes alucinações auditivas, dificuldade para se concentrar e mente compulsivamente", afirmou Anna Eleftheriou, uma psicóloga que o atendeu durante sua detenção.

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