Comércio em alta

Procon orienta consumidores sobre Black Friday

Procurador Geral do município e diretor interino do Procon, Guilherme Mônaco de Mello, ressaltou que é direito do consumidor ser informado previamente de todas as questões que se relacionam ao produto ou serviço a ser adquirido e é importante que ele faça pesquisa prévia e criteriosa antes da compra

Romualdo Cruz Filho
25/11/2022 às 10:06.
Atualizado em 25/11/2022 às 10:08
Consumidores aproveitam para antecipar as compras de Natal (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)

Consumidores aproveitam para antecipar as compras de Natal (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)

O Procon tem orientado os consumidores sobre os riscos e vantagens de se comprar na Black Friday, um dos eventos de compras mais esperados do ano devido aos altos descontos nos produtos - especialmente pela internet. No entanto, a regra de ouro é para que os consumidores fiquem atentos e não se iludam exatamente com os grandes descontos, sob o risco de serem ludibriados.

Procurador Geral do município e diretor interino do Procon, Guilherme Mônaco de Mello, ressaltou que é direito do consumidor ser informado previamente de todas as questões que se relacionam ao produto ou serviço a ser adquirido e é importante que ele faça pesquisa prévia e criteriosa antes da compra.

Sendo assim, o Procon estabeleceu algumas dicas para se aproveitar o Black Friday com segurança.

- Desconfie de valores muito abaixo do preço real. Pesquise os preços e não compre se desconfiar do site ou do produto anunciado. O ideal é pesquisar também antes da Black Friday, porque alguns fornecedores elevam os preços dias antes e no dia da promoção apresentam uma suposta redução, o que de fato não existiu;


- Tente obter alguma referência do vendedor e do produto que deseja adquirir. Verifique se outras pessoas já fizeram alguma transação com esse vendedor e suas respectivas opiniões quanto ao produto, prazo de entrega e a solução que adotou em caso de problemas ocorridos;


- Consulte os sites de reclamações do Procon (procon.sp.gov.br), do governo federal (consumidor.gov.br) e do Reclame Aqui, para verificar se esse fornecedor já possui outras reclamações e quais providências adotou para a solução;


- Quando localizar o produto que deseja e no preço que considera como ideal, faça um print de todas as páginas da transação, tais como: a propaganda do fornecedor com os detalhes do produto, o prazo de entrega, as condições do pagamento, bem como o comprovante de pagamento, entre outros.

Internet 

O Procon tem uma relação de sites que são considerados impróprios, entretanto, mesmo que o site não conste nesta relação é importante ser cauteloso, pois os golpes pela internet estão cada vez mais frequentes. O Procon entende que todas as compras feitas pela internet são passíveis de arrependimento, nos moldes do artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor, ou seja, o consumidor pode desistir daquela compra no prazo de sete dias da contratação ou do ato de recebimento do produto ou serviço contratado, com a devolução dos valores eventualmente pagos e cancelamento de valores a vencer, sem qualquer custo para o consumidor.

Para mais informações ou em caso de necessidade, a pessoa deve procurar o Procon, com as cópias de todos os documentos da transação realizada. O órgão atende pelo telefone 151 e, de forma presencial, mediante agendamento pelo mesmo telefone. O horário de funcionamento é das 8h30 às 16h30, de segunda a sexta-feira, no Térreo 2 da Prefeitura, na rua Antônio Correa Barbosa, 2.233.

Procon na Copa

Entre os dias 8/11 e 23/11 fiscais do Procon orientaram 26 estabeleciemntos comerciais da cidade sobre regras comerciais para venda de produtos, especialmente aqueles que vendem produtos alusivos à Copa do Mundo. Quatro deles foram autuados por descumprimento às normas de consumo. Faltava o preço visível nos produtos e o Código de Defesa do Consumidor à disposição para consulta no estabelecimento. Os demais não apresentaram irregularidades.

O objetivo do Procon com a ação foi para que o consumidor obtenha todas as informações a que tem direito, de forma prévia e adequada, para que possa optar em adquirir com segurança os produtos, sem abusos ou propagandas enganosas e risco de adquirir produtos vencidos.

A fiscalização também checou a presença de outras informações obrigatórias, como a origem, a composição, prazo de validade, preço, além de verificar outras obrigações que os estabelecimentos têm perante os consumidores.

Segundo Guilherme Mônaco de Mello, procurador-geral do município e diretor Interino do Procon, a ação do órgão foi necessária devido à expectativa de aumento das vendas dos produtos que têm relação com este importante evento esportivo

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