ECONOMIA

Queda na balança comercial na região

Exportação e importação tiveram retração, informa o Ciesp Regional

Da Redação
correiopontocom@rac.com.br
11/11/2020 às 21:26.
Atualizado em 24/03/2022 às 08:26

As exportações da região de Piracicaba registraram queda de 35%, de janeiro a outubro deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado, somando US$ 1,4 bilhão. Segundo levantamento do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), a regional de Piracicaba - que inclui as cidades de Rio das Pedras, Charqueada, Santa Maria da Serra, São Pedro, Águas de São Pedro, Saltinho e Laranjal Paulista - é a terceira com o pior resultado das 42 regionais da entidade, ficando atrás apenas de Santa Bárbara D'Oeste, com uma queda de 60% e Guarulhos, com decréscimo de 40,6%. Ainda de acordo com o Ciesp, a crise econômica também afetou as importações. O resultado foi de US$ 942,8 milhões, uma queda de 39,2% frente ao mesmo período do ano passado, quando os produtos comprados fora do Brasil somaram UU$ 1,5 bilhão. Os dados apontam o saldo da balança comercial da regional de Piracicaba em US$ 456,7, milhões contra US$ 599,9 milhões em 2019. Dados do Ciesp indicam que os principais produtos embarcados pelas empresas de Piracicaba e região foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (63,4%), açúcares e produtos de confeitaria (8,5%) e produtos químicos orgânicos (7,7%). Os principais destinos das exportações de Piracicaba foram Estados Unidos (37,4%), Canadá (5,2%) e Japão (4,2%). O gerente regional do Ciesp Piracicaba, Homero Scarso, observa a queda de 46,5% na exportação do principal produto (máquinas, aparelhos e intrumentos mecânicos), de alto valor agregado, que representa, segundo ele, quase 70% da balança comercial da regional Piracicaba. O resultado, de acordo com a sua análise, foi afetado pelas condições do mercado, principalmente dos Estados Unidos, por uma série de fatores, como a questão da pandemia do coronavírus, que impactou a retomada da economia. Por outro lado, as importações da regional se concentram em máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (28,1%), veículos automóveis, tratores (22,7%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,4%). As compras tiveram como principais origens a Coreia do Sul (33,5%), Estados Unidos (23,8%) e China (10,8%).

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