Radiologista: a ponte entre o paciente e o médico assistente

Do dia 8 de novembro de 1895, quando o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen descobriu o Raio X, para os dias atuais, muita coisa mudou. A data, porém, continua sendo dedicada à Radiologia, especialidade da medicina responsável por examinar e diagnosticar uma pessoa a partir de imagens obtidas do interior de seu organismo.

Na Santa Casa de Piracicaba, por exemplo, o Instituto de Radiologia dispõe de equipamentos de ponta, entre eles o equipamento de Ressonância Magnética3 Tesla Pioneer da GE, cuja tecnologia, pioneira na região, traz uma série de diferenciais que se revertem em benefícios, comodidade e maior segurança na hora de executar exames por imagem.

De acordo com o diretor do Instituto de Radiologia do Hospital, Alexandre Borges (CRM 82.699), a evolução da medicina, e em especial das áreas da radiologia permitiu, ao longo dos anos, que os resultados dos exames tenham maior qualidade e precisão. “Vale ressaltar que, mesmo que tenhamos equipamentos que ofereçam imagens com maior resolução e nitidez, é essencial que elas sejam analisadas e observadas por profissionais cuja competência também seja cada vez mais elevada", disse.

Para ele, o médico radiologista é o profissional que, embora não cuide diretamente do paciente, faz a ponte entre ele e o médico assistente, que acompanha o paciente em tratamento. "É a especialidade responsável pela união entre o exame clínico e os resultados de imagens para fornecer o melhor diagnóstico e cuidado ao paciente; por isso a necessidade do alto grau de especialidade, olhar apurado e constante qualificação para acompanhar a evolução tecnológica", justificou.

E por falar em evolução tecnológica, Borges fez questão de detalhar sobre a Ressonância Magnética 3 Tesla, em que o Instituto de Radiologia da Santa Casa de Piracicaba é pioneira no serviço.

“O aparelho possui o dobro da potência do campo magnético gerado pelos equipamentos convencionais, o que permite uma riqueza de detalhes que elevam e aprimoram a qualidade da imagem para o diagnóstico mais preciso de doenças em várias especialidades. Alterações apresentadas no cérebro de pessoas com problemas de convulsão, por exemplo, são detectadas apenas no exame realizado no aparelho de 3 Tesla”, disse o radiologista ao citar a potente intervenção do novo equipamento na área neurológica.

Borges salienta ainda a nova tecnologia na área oncológica, uma vez que o aparelho permite a identificação do tamanho e a exata localização de tumores de mama, impactando positivamente no sucesso do tratamento a ser instituído, principalmente em casos de cirurgia. Além disso “o aparelho é capaz de rastrear de lesões em mulheres muito jovens e com pré-disposição genética para o câncer de mama”.

Os benefícios da Ressonância Magnética 3 Tesla são observados também na cardiologia, em exames de abdômen para avaliação do fígado, pâncreas e rins e, ainda, oferece detalhes da estrutura óssea antes inexistentes. “O investimento permitiu à Santa Casa dar um grande salto de qualidade, igualando-se tecnologicamente aos grandes centros de saúde do País”, considerou Alexandre Borges.