INTERNACIONAL

Reações internacionais à violência no Congresso dos EUA

Os líderes mundiais classificaram de "vergonhosa", "impactante" e "preocupante" a invasão do Capitólio, em Washington, D

AFP
07/01/2021 às 11:09.
Atualizado em 23/03/2022 às 19:35

Os líderes mundiais classificaram de "vergonhosa", "impactante" e "preocupante" a invasão do Capitólio, em Washington, D.C., na quarta-feira (6), por parte dos seguidores do presidente Donald Trump, denunciando um "ataque contra a democracia".

Confira abaixo as principais reações:

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, denunciou "cenas vergonhosas" e pediu uma "transição pacífica" do poder para o democrata Joe Biden.

"Nada pode justificar essas tentativas violentas para fazer a transição fracassar", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Dominic Raab.

A chanceler Angela Merkel disse estar "furiosa e triste" com a invasão ao Capitólio e afirmou que Trump tem parte de responsabilidade pelo que aconteceu.

"Lamento profundamente que o presidente Trump não tenha admitido sua derrota, desde novembro e de novo ontem", criticou.

"As dúvidas sobre o resultado das eleições se avivaram e criaram o clima que tornou possível os eventos de ontem à noite", completou, acrescentando que seu choque foi compartilhado por "milhões de pessoas que admiram a tradição democrática dos Estados Unidos".

A China afirmou que espera uma "volta à ordem" nos Estados Unidos. Segundo a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Hua Chunying, as cenas de ontem eram "familiares", em alusão aos acontecimentos de Hong Kong.

Já "a reação de algumas pessoas nos Estados Unidos, incluindo alguns veículos da imprensa, é completamente diferente", apontou Hua.

O jornal Global Times lembrou que os manifestantes de Hong Kong foram descritos como "heróis" pela presidente da Câmara de Representantes dos EUA, a democrata Nancy Pelosi.

"A ver se dirá o mesmo sobre a situação no Capitólio", acrescenta o jornal.

Em um vídeo, o presidente Emmanuel Macron declarou: "Não cederemos à violência de alguns poucos que querem colocar a democracia em xeque".

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