COMÉRCIO

Reação do comércio em novembro

Black Friday poderá aumentar as vendas de 20% a 25%, segundo a CDL Piracicaba

Adriana Ferezim
adriana.ferezim@gazetadepiracicaba.com.br
05/11/2020 às 19:58.
Atualizado em 24/03/2022 às 08:47
Uma das datas mais esperadas está chegando, mas em algumas lojas ela foi antecipada  (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)

Uma das datas mais esperadas está chegando, mas em algumas lojas ela foi antecipada (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)

A análise da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Piracicaba sobre a expectativa de vendas para a Black Friday, que será no próximo dia 27, indicou que poderá haver um aumento de 20% a 25% em relação ao ano passado. O motivo desse crescimento é que a demanda dos consumidores ficou reprimida durante o fechamento do comércio por causa da pandemia da Covid-19. "A retração da pandemia poderá motivar o consumidor a comprar nessa data, com as boas promoções", disse o presidente em exercício da CDL Piracicaba, Antonio Pedro Carvalho. Ele realizou a pesquisa no início da semana, com lojistas e consumidores e divulgou o resultado ontem. "O segmento que tem uma expectativa maior de vendas é o de eletroeletrônicos. Deve ser puxado por televisores, seguido de celulares, tablets, geladeiras, fogões e outros. Esse segmento espera um aumento de 12% em relação ao anterior", afirmou. "A compra desses produtos, que têm valores maiores, deve se intensificar na Black Friday porque o consumidor não conseguiu concretizá-la antes, devido ao achatamento dos salários e desemprego. Já outros setores não sentiram tanto esse impacto da pandemia, por terem valores menores", disse. Carvalho ressaltou que outra informação, que ajudará as vendas na data, foi sobre o aumento das vagas de emprego em setembro que atingiu 448 postos positivos, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).   Online Para o presidente da CDL Piracicaba, as vendas online deslancharam na pandemia e devem se intensificar na Black Friday. "As pesquisas indicaram um aumento de 23% na pandemia, sendo que o sistema 'retira na loja' aumentou 24% no ano passado. Nesse ano, deve passar de 50%", prevê. Ele comenta que essas compras online interferem nas vendas das lojas físicas. "Há ainda o agravante com as restrições impostas com a pandemia: quantidade de pessoas nas lojas, uso de máscaras, de álcool em gel. Mas, pouco a pouco as lojas vão se adaptando, como também os consumidores, e a expectativa é de boas vendas para todos os segmentos", concluiu.

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