INTERNACIONAL

Republicano que votou contra Trump é acusado por familiares de se unir ao 'exército do diabo'

Familiares de um parlamentar republicano o acusaram de se unir ao "exército do diabo" por ter votado a favor de condenar o ex-presidente Donald Trump em seu recente julgamento político no Congresso

AFP
16/02/2021 às 13:11.
Atualizado em 23/03/2022 às 18:00

Familiares de um parlamentar republicano o acusaram de se unir ao "exército do diabo" por ter votado a favor de condenar o ex-presidente Donald Trump em seu recente julgamento político no Congresso.

O jornal The New York Times publicou na segunda-feira uma carta que familiares enviaram a Adam Kinzinger, um congressista de Illinois, após a votação no processo contra Trump.

O ex-presidente foi absolvido no sábado da acusação de "incitação à insurreição", da qual os democratas o acusaram pelo ataque ao Congresso em 6 de janeiro.

"Que decepção você é para nós e para o Senhor!", diz a carta escrita à mão. "Vai contra seus princípios cristãos e se uniu ao exército do diabo (democratas e a mídia de notícias falsas)", acrescenta.

A carta não só ilustra a polarização da política americana, mas também a brecha criada no Partido Republicano enquanto tenta gerenciar a saída de Trump da Casa Branca.

Seguidores do ex-presidente estão indignados com outros republicanos, que acusam de tentar romper com ele.

A carta diz que a família de Kinzinger está "envergonhada" e acusa o congressista de ter se deixado convencer pelos "ideais socialistas" do Partido Democrata.

Kinzinger disse ao The New York Times que a carta de duas páginas foi assinada por 11 familiares e escrita por sua prima Karen Otto.

"Queria que Adam fosse rejeitado", disse Otto ao jornal.

Segundo o jornal nova-iorquino, Kinzinger, de 42 anos, tem uma família muito extensa: seu pai tem 32 primos e irmãos.

O congressista foi um dos 10 republicanos que votaram a favor de condenar Trump na Câmara dos Representantes. No Senado, sete membros do partido se uniram aos democratas contra o ex-presidente, mas não foi suficiente para condená-lo.

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