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Republicanos propõem a Biden plano alternativo de reativação econômica nos EUA

Dez senadores republicanos anunciaram neste domingo que propuseram ao presidente, o democrata Joe Biden, um plano de ajuda econômica alternativo ao seu gigantesco pacote de 1,9 trilhão de dólares, argumentando que o deles poderia gerar consenso entre os dois partidos no Congresso

AFP
31/01/2021 às 16:55.
Atualizado em 23/03/2022 às 19:43

Dez senadores republicanos anunciaram neste domingo que propuseram ao presidente, o democrata Joe Biden, um plano de ajuda econômica alternativo ao seu gigantesco pacote de 1,9 trilhão de dólares, argumentando que o deles poderia gerar consenso entre os dois partidos no Congresso.

Embora a nova administração queira votar o quanto antes seu projeto de lei para tirar o país da crise econômica provocada pela pandemia de covid-19, os republicanos se opõem ferozmente à cifra que consideram alta demais e que aprofundará ainda mais a dívida e o déficit orçamentário dos Estados Unidos.

"Eu me uni a um grupo de 10 senadores republicanos para escrever ao presidente Biden hoje com o objetivo de propor-lhe um projeto de lei alternativo de resgate de urgência, capaz de receber apoio bipartidário", expressou no Twitter a senadora do Maine, Susan Collins.

Collins disse ter pedido uma reunião com o presidente para abordar o texto em detalhes.

Os detalhes do plano alternativo serão divulgados na segunda-feira, segundo os signatários.

Na carta enviada ao governo, assinada, entre outros, pelo influente Mitt Romney, ex-candidato à Casa Branca, e pelo senador Rob Portman (Ohio), os republicanos destacam que "bilhões de dólares dos planos de ajuda anteriores contra a covid não foram utilizados".

Um dos signatários, Bill Casidy, informou à Fox News Sunday que a contraproposta alcaçaria os 600 bilhões de dólares, menos de um terço do valor previsto no projeto atual.

Por isso, teria poucas chances de ser aceita pelos democratas, que há meses pedem uma ajuda maior.

"Recebemos a carta e a examinaremos durante o dia", disse Brian Deese, assessor econômico da Casa Branca, ao canal de notícias CNN.

Segundo ele, o presidente está "aberto a ideias", mas sua prioridade é que se aprove o plano o quanto antes, diante da emergência econômica provocada pela pandemia.

Os democratas consideram que os mais pobres e expostos podem esperar para receber a assistência.

"Acabamos de viver o pior ano na economia" desde o final da Segunda Guerra Mundial, acrescentou, lamentando que 30 milhões de americanos passam fome.

Os economistas também destacam de forma unânime o fato de que implantar um novo plano é essencial.

Deese declarou que "as disposições" do plano do presidente tinham sido "calibradas" para superar a atual crise econômica.

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