Restaurantes, shopping, cabeleireiros e sítios arqueológicos, incluindo Machu Picchu, reabriram nesta segunda-feira (01) com capacidade reduzida no Peru, após uma quarentena de um mês para conter a segunda onda da pandemia
Restaurantes, shopping, cabeleireiros e sítios arqueológicos, incluindo Machu Picchu, reabriram nesta segunda-feira (01) com capacidade reduzida no Peru, após uma quarentena de um mês para conter a segunda onda da pandemia.
O governo acabou com o confinamento em 24 províncias, incluindo Lima, citando uma desaceleração nas infecções por covid-19 e a complexa situação econômica.
"A situação é muito crítica, mas vamos continuar, estamos muito entusiasmados. As pessoas queriam trabalhar", disse à AFP Blanca Chávez, presidente da Associação de Hotéis e Restaurantes do Peru.
Lojas de todas as categorias, inclusive de departamentos, reabriram com capacidade reduzida. Além disso, sítios arqueológicos também voltaram a receber visitantes, entre eles a cidadela inca de Machu Picchu, com capacidade para 40%.
Após permanecer fechada em 2020 por quase oito meses devido à pandemia, a cidadela construída no século XV reabriu em 1 de novembro, mas teve que fechar outara vez em 31 de janeiro em um novo golpe para o turismo, o setor econômico mais afetado pela pandemia no Peru.
A partir de agora, haverá quarentena dominical nas províncias com "risco extremo" de contágio, inclusive em Lima, além do toque de recolher noturno nacional, entre 21h e 04h do dia seguinte.
Chávez lamentou, porém, que a capacidade permitida nas instalações não seja de 50%.
"Os restaurantes não vão conseguir reativar a economia, foi grande a vontade do governo de nos deixar abrir, mas nos matou com 30%" da capacidade, avaliou.
A quarentena de 2020 levou à falência de cerca de 70 mil restaurantes peruanos, segundo Chávez.
Com 33 milhões de habitantes, o Peru acumula mais de 1,3 milhão de infecções por covid-19 e ultrapassa 46.000 mortes desde o início da pandemia.
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