A Rússia anunciou nesta quarta-feira (17) que chamou seu embaixador em Washington para consultas, apesar de ter afirmado que deseja evitar a "degradação irreversível" das relações com os Estados Unidos
A Rússia anunciou nesta quarta-feira (17) que chamou seu embaixador em Washington para consultas, apesar de ter afirmado que deseja evitar a "degradação irreversível" das relações com os Estados Unidos.
O embaixador Anatoli Antonov foi chamado para consultas "para analisar o que é preciso fazer ou até aonde é preciso ir", disse o ministério das Relações Exteriores, depois que o presidente Joe Biden disse que seu homólogo russo Vladimir Putin é um "assassino".
"O novo governo americano está no poder há quase dois meses, o marco histórico dos 100 dias não está longe, é um bom pretexto para tentar avaliar o que convém à equipe Biden e o que não convém", acrecentou o ministério.
"Para nós, o essencial é determinar quais podem ser os meios de retificar as relações russo-americanas, que se encontram em uma fase difícil e que Washington levou para um beco sem saída nesses últimos anos", acrescentou a chanceleria.
Biden disse em uma entrevista televisiva que Putin é um "assassino" e alertou que ele "pagará as consequências".
Biden não especificou se estava se referindo ao envenenamento do opositor russo Alexei Navalny em agosto, que segundo os Estados Unidos é responsabilidade da Rússia. O ativista foi preso ao retornar ao seu país após passar cinco meses de convalescença na Alemanha e Washington exige sua libertação.
pop/sg/jz/mb/aa