Trabalhadores

Saldo positivo de 866 empregos em agosto

O segmento de Serviços liderou a contratação de trabalhadores com carteira assinada em agosto e Piracicaba fechou o mês com saldo positivo de 866 vagas, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). No acumulado do ano, o município apresenta 4.546 vagas positivas

Da Redação
03/10/2023 às 00:37.
Atualizado em 03/10/2023 às 00:37
Quem mais contratou foi o segmento de Serviços, com saldo de 471 vagas (CCS)

Quem mais contratou foi o segmento de Serviços, com saldo de 471 vagas (CCS)

Piracicaba finalizou o mês de agosto com saldo positivo de 866 vagas formais de trabalho. A informação foi divulgada ontem à tarde, 02/10, pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). No acumulado desde o início do ano, o município apresenta 4.546 vagas de saldo e, desde janeiro de 2021, o número sobe para 18.668 vagas com carteira assinada.

Quem mais contratou em agosto deste ano foi o segmento de Serviços, com saldo de 471 vagas, seguido da Indústria com 281 vagas, Comércio com 74 vagas e Agropecuária com 25 contratações.

Do saldo positivo de 866 vagas criadas com carteira assinada em agosto, 436 foram de contratações de homens e 430 de mulheres. A faixa etária mais beneficiada com as contratações de agosto foi entre 18 e 24 anos, com 616 contratações, seguida dos que possuem idade entre 30 e 39 anos, com 138 contratações e dos que possuem idade acima de 17 anos, com 109 postos de trabalho.

Quando comparados por grau de instrução, os trabalhadores com ensino médio completo foram os mais beneficiados, com 521 contratações, seguidos dos que possuem ensino superior completo com 174 contratações, e dos que possuem ensino médio incompleto com 170 contratações.

No Brasil
O Brasil registrou saldo positivo de 220.844 empregos com carteira assinada no mês de agosto deste ano. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o saldo é de 1,38 milhão de vagas.
O saldo do mês é o reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos em agosto, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior. Este foi novamente o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Os salários de admissão e desligamento chegaram a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente, sendo maior para o grupo masculino, que chegou a R$ 2.116,47, contra R$ 1.924,51 alcançado pelo grupo feminino.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, avalia que os dados mostram o início do processo de aquecimento da massa salarial, que está ligado, segundo ele, ao aumento do salário mínimo e aos acordos coletivos de trabalho, que na grande maioria têm sido além da inflação. “Isso acaba também provocando um crescimento na massa salarial”, diz.

Setores
O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos no mês. Em seguida, aparece o setor do comércio, com 41.843 empregos criados em agosto. A indústria gerou 31.086 vagas; a construção, 28.359; e a agropecuária, 5.126.

Entre os estados, o destaque é para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566). Os menores saldos foram verificados no Espírito Santos (315), no Acre (448) e em Roraima (689). (Com ABr)

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