A gigante farmacêutica francesa Sanofi anunciou nesta sexta-feira o corte de 1.700 empregos na Europa, incluindo 1.000 na França, apesar do aumento nas vendas no primeiro trimestre do ano devido à crise de saúde causada pelo coronavírus.
Esse plano faz parte da nova estratégia do grupo lançada em dezembro, alguns meses após a chegada do britânico Paul Hudson à chefia, que busca economizar 2 bilhões de euros entre agora e 2022 e se concentrar na oncologia.
"Este não é um plano pós-COVID, como visto em outros setores", mas corresponde à "nova estratégia" do grupo, disse à AFP o presidente da Sanofi França, Olivier Bogillot.
O laboratório registrou no primeiro trimestre de 2020 um faturamento de quase 9 bilhões de euros (cerca de 10 bilhões de dólares), o que corresponde a um aumento de 6,9%, e que é amplamente explicado pela pandemia de COVID-19, período durante o qual a venda de medicamentos anti-inflamatórios disparou.
O grupo planeja pagar a seus acionistas um dividendo mais alto do que no ano anterior, que totaliza quase 4 bilhões de euros (4,4 bilhões de dólares).
Sanofi é um dos principais produtores mundiais de vacinas e atualmente está trabalhando no desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19.
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