Edmur Mesquita, Maurício Hoffmann e João Chaddad integraram a mesa principal (Christiano Diehl Neto)
Atenção aos projetos que visam à geração de Renda e Emprego, investimentos nas áreas de Saúde, Segurança e programas sociais estão entre as demandas da população do Estado de São Paulo, afirma o técnico da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado, Maurício Hoffmann. Nesta quarta-feira (20), ele conduziu a audiência pública realizada em Piracicaba, com representantes do Aglomerado Urbano, para conhecer as demandas da região e entender em quais segmentos devem ser direcionados os investimentos de 2017. A iniciativa cumpre a legislação para elaborar a Lei Orçamentária Anual (LOA). Além das demandas citadas, cidades do Aglomerado Urbano de Piracicaba questionam a transição para Região Metropolitana de Piracicaba. Apesar da divulgação e do convite, foi pequena a adesão ao evento realizado no auditório do Parque Tecnológico. "Esta é a 17ª audiência e temos apenas mais uma para finalizarmos o ciclo. Optamos por nos reunir em regiões metropolitanas, administrativas e em aglomerações urbanas para entender a particularidade e real necessidade de cada área. A partir destes encontros, vamos direcionar o orçamento de São Paulo para as demandas estratégicas", explica Hoffmann. Ainda segundo o técnico da Secretaria, apesar das particularidades, existem demandas comuns à grande parte das regiões do Estado. "O desemprego tem gerado preocupação em todo Estado, assim como no Brasil. Por isto, a demanda por projetos que visam à geração de emprego e renda tem sido constante. Outro desafio nacional é a saúde. Temos um sistema bipartite e cabe aos governos reorganizar este processo". Melhoria em índices de segurança - como, por exemplo, aumento do efetivo da polícia - e atenção aos programas sociais também estão entre os pedidos. "O Brasil é um país maduro, com grande índice de população idosa. Além disso, existe a população mais carente que precisa de atenção", revela Hoffmann. Arrecadação Em 2016, a arrecadação estadual deve ter queda de R$ 6,5 bilhões no Orçamento - dos R$ 207 bilhões esperados, o ano deve fechar em R$ 200 bilhões. "Por meio da audiência pública, demonstramos o caráter democrático do governo do Estado ao abrir para a sociedade a peça orçamentária e pedir a efetiva participação da população neste processo", afirma o subsecretario estadual de Assuntos Metropolitanos, Edmur Mesquita, que acrescenta: "A crise político-econômica do Brasil tem prejudicado a aplicação do que foi elaborado pela LOA, no ano passado. Mas São Paulo tem conseguido equilibrar suas contas por meio de cortes de custeios e corte de pessoal. Nos últimos cinco meses, 15% dos funcionários foram desligados. Estes eram cargos de confiança". O vice-prefeito João Chaddad (PSDB) representou o prefeito Gabriel Ferrato (PSB) na audiência.
