ECONOMIA

'Sinto a responsabilidade do Congresso comigo', diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira, 1º de setembro, que não se sente isolado no governo e garantiu que tem a disposição e a energia para continuar propondo reformas na economia

Estadão Conteúdo
01/09/2020 às 17:48.
Atualizado em 25/03/2022 às 08:58

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira, 1º de setembro, que não se sente isolado no governo e garantiu que tem a disposição e a energia para continuar propondo reformas na economia. "Sinto a responsabilidade do Congresso comigo e isso me dá força para ficar. Se eu sinto que estou isolado, que o Congresso, que o presidente não quer, que ninguém quer, estou falando sozinho. Mas não me vejo falando sozinho aqui. Eu sinto esse apoio e essa força. E isso me dá energia, embora as vezes eu esperneie. Toda vez que eu falar alto, é um grito de desespero, não vontade de ofender ou atacar alguém. É a sensação de que eu posso falhar nesse enorme desafio", afirmou, em audiência pública na comissão mista do Congresso Nacional que acompanha a execução das medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19.

Mais uma vez, Guedes se explicou sobre críticas à votação do Senado pela derrubada de um veto presidencial. "Peço desculpas e ajuda a todo mundo", completou.

Guedes citou ainda a reunião desta terça cedo no Palácio da Alvorada com o presidente Jair Bolsonaro e líderes no parlamento. Após o encontro, o presidente confirmou a nova prorrogação do auxílio emergencial, com o pagamento de mais quatro parcelas de R$ 300, metade do valor pago mensalmente desde o começo da pandemia.

Bolsonaro também prometeu enviar a reforma administrativa ao Congresso na próxima quinta-feira, 3.

"Senti na reunião de hoje de manhã que governo organizou sua base no Congresso. Agradeço ainda a confiança que o presidente sempre depositou em mim em momentos que apanhei muito. Ele sempre estendeu a mão e me tirou. No último carrinho que levei do Presidente, ele disse que foi um carrinho na bola", acrescentou ele, em referência ao adiamento do lançamento do programa Renda Brasil.

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