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Sítio arqueológico grego de Micenas não sofreu danos importantes por incêndio

O sítio arqueológico de Micenas, um dos mais importantes da pré-história grega, perto do qual um incêndio florestal aconteceu no domingo, não sofreu danos importantes, afirmou nesta segunda-feira a ministra da Cultura, após uma inspeção das ruínas

AFP
31/08/2020 às 13:15.
Atualizado em 25/03/2022 às 11:39

O sítio arqueológico de Micenas, um dos mais importantes da pré-história grega, perto do qual um incêndio florestal aconteceu no domingo, não sofreu danos importantes, afirmou nesta segunda-feira a ministra da Cultura, após uma inspeção das ruínas.

"Os danos no sítio arqueológico são absolutamente mínimos, já que os bombeiros agiram rapidamente e eliminaram a vegetação seca da região", disse a ministra Lina Mendoni.

O incêndio começou ao meio-dia de domingo perto do sítio, construído na Idade do Bronze no Peloponeso, cerca de 120 km a sudoeste de Atenas.

As chamas atingiram as ruínas próximas ao túmulo do herói homérico Agamenon, rei de Micenas e chefe dos aqueus durante a Guerra de Troia, levando à evacuação imediata de visitantes e funcionários.

A cidade de Micenas, de onde se avista a planície de Argólida, no nordeste do Peloponeso, deu seu nome à civilização micênica que floresceu entre 1600 e 1100 a.C. e teve um papel essencial no desenvolvimento da cultura grega clássica.

Sua famosa Porta dos Leões, com cerca de 3.250 anos, que marca a entrada da cidade antiga, ficou escura pela fumaça, segundo imagens publicadas nesta segunda-feira.

Hoje o local esteve fechado à visitação, mas o seu museu arqueológico, que se encontra junto às ruínas, foi aberto ao público.

A ministra da Cultura indicou que todo o sítio de Micenas será reaberto em breve, acrescentando que "os visitantes verão apenas um pouco de grama queimada no chão".

Todos os anos, a Grécia sofre vários incêndios no verão, devido às fortes rajadas de vento e a temperaturas que passam de 30ºC.

Há 13 anos, o sítio de Olímpia, berço dos Jogos Olímpicos modernos, foi atingido por um incêndio. Os templos e estádios da cidade, localizados no noroeste do Peloponeso, foram preservados pelos bombeiros, mas dezenas de habitantes que viviam nas redondezas morreram em consequência do desastre.

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