"O confinamento forçado coloca nossas economias em uma situação semelhante à de uma guerra", considerou nesta segunda-feira Mario Centeno, presidente do Eurogrupo, pouco antes de uma videoconferência dos 27 ministros das Finanças da UE dedicada ao coronavírus
"O confinamento forçado coloca nossas economias em uma situação semelhante à de uma guerra", considerou nesta segunda-feira Mario Centeno, presidente do Eurogrupo, pouco antes de uma videoconferência dos 27 ministros das Finanças da UE dedicada ao coronavírus.
"Sabemos que o vírus não atingiu seu pico. Não devemos fechar nossos olhos", alertou Centeno, que preside o grupo de 19 países que adotaram a moeda única.
Durante esta videoconferência com seus colegas, Centeno pretende apresentar uma série de medidas econômicas para responder aos desafios da pandemia.
"Isso inclui iniciativas para conter e tratar a doença, apoio à liquidez para pequenas e médias empresas, trabalhadores e famílias, que os ajudarão a atravessar o período" até o final da pandemia, disse ele.
Como já anunciado pela Comissão Europeia na sexta-feira, as regras da UE relativas à disciplina orçamentária dos países, mas também sobre auxílios estatais, não prejudicarão as medidas que os países europeus tomarão para apoiar sua economia, apontou Centeno.
A possibilidade de ser flexível em relação às regras consta nos tratados europeus, em circunstâncias excepcionais. "A flexibilidade existe e será usada", insistiu.
Essa flexibilidade é particularmente importante para a Itália, o país da UE mais afetado pelo coronavírus e que lançou um grande plano para apoiar sua economia, ampliando ainda mais seu déficit público.
"Os esforços nacionais acompanham as iniciativas lançadas pelas instituições da UE, como a Comissão Europeia, o BEI - Banco Europeu de Investimento - e o BCE", afirmou.
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