O Taiwan aconselhou, nesta segunda-feira (15), as suas empresas presentes em Mianmar a erguerem a bandeira da ilha para se diferenciarem das empresas chinesas, algumas das quais foram atacadas no domingo em Yangon por manifestantes pró-democracia
O Taiwan aconselhou, nesta segunda-feira (15), as suas empresas presentes em Mianmar a erguerem a bandeira da ilha para se diferenciarem das empresas chinesas, algumas das quais foram atacadas no domingo em Yangon por manifestantes pró-democracia.
No domingo, manifestantes que protestavam contra o golpe de Estado militar de 1º de fevereiro colocaram fogo em várias fábricas chinesas situadas em Hlaing Tharyar, um subúrbio de Yangon. As forças de segurança abriram fogo e mataram 22 pessoas, no dia mais sangrento de repressão desde o golpe.
As autoridades de Taiwan se preocupam que os manifestantes confundam as empresas de Taiwan com as chinesas.
A representação de Taipei em Mianmar aconselhou as empresas taiwanesas no país a se identificarem claramente como tais "com faixas em birmanês", "ergam nossa bandeira nacional e expliquem aos funcionários locais e aos habitantes dos arredores que são empresas taiwanesas, para evitar confusões e erros de julgamento".
Aproximadamente 270 empresas taiwanesas estão presentes em Mianmar, com um investimento total estimado em mais de 1 bilhão de dólares, nos setores bancário, têxtil e de calçados.
Taiwan é governado por um governo (chamado "República da China") que se refugiou na ilha após a vitória dos comunistas na China continental em 1949, depois da guerra civil. O Executivo taiwanês condenou o golpe de Estado em Mianmar e o "uso excessivo da força mortal contra manifestantes pacíficos".
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